Com apoio da bancada federal, Reinaldo busca na Petrobras solução para crise do gás

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  • Paulo de Camargo Fernandes
  • 10/março/2017 10:13 am
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Campo Grande (MS) – Com apoio da bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso, o governador Reinaldo Azambuja busca na Petrobras, nesta sexta-feira (10), solução para a crise do gás natural que afeta a economia do Estado. Reinaldo e os parlamentares irão se encontrar em audiência com o presidente da estatal, Pedro Parente, em São Paulo, para cobrar alternativas que restabeleçam a arrecadação do ICMS do produto.

“A perda do ICMS do gás é significativa, chegando perto de R$ 700 milhões. Por isso estamos levando uma farta documentação para convencer o Pedro Parente que a política da Petrobras referente ao gás é extremamente prejudicial à população do Mato Grosso do Sul”, pontuou o governador. Para 2017, projeção da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) aponta queda nominal de arrecadação do ICMS de 54,14% em relação a 2016.

Além do governador e da bancada federal, coordenada pelo senador Waldemir Moka, participam da audiência o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Junior Mochi, e o presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul, prefeito Pedro Arlei Caravina. O encontro será às 15h.

UFN3

Outra pauta a ser debatida na reunião com o presidente da Petrobras é a conclusão das obras da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3), que fica em Três Lagoas. A construção da fábrica foi anunciada em 2011 pela estatal com objetivo de reduzir pela metade a dependência brasileira de cartéis internacionais de fertilizantes e atender a demanda pela expansão do agronegócio do Brasil. “Vamos pedir a retomada com máxima urgência da obra”, disse o governador.

As obras da UFN3 foram paralisadas anos atrás, mesmo estando 82% concluídas, em decorrência de desacordos comerciais com o consórcio contratado pela empresa brasileira de petróleo, gás e seus derivados. Depois de pronta, a fábrica terá capacidade de produzir 1,2 milhão de toneladas de ureia e 70 mil toneladas de amônia anuais. A unidade atenderá, preferencialmente, os mercados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Paraná.

Texto: Bruno Chaves, Subcom | Foto: Arquivo Assessoria senador Waldemir Moka/Encontro com a bancada federal

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