Governo assina contrato com a empresa que construirá Hospital Universitário de Três Lagoas

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  • 13/março/2017 11:38 am
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Campo Grande (MS) – Integrando o conjunto de mais de 200 obras não concluídas pelo governo anterior, o Hospital Universitário de Três Lagoas terá sua construção iniciada ainda neste mês de março. O contrato da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) com a empresa vencedora da licitação, a Sial Engenharia, de Curitiba, foi assinado na última sexta-feira (10), e a ordem de serviço será dada pelo governador Reinaldo Azambuja nos próximos dias.

Parte estratégica da estruturação da saúde em Mato Grosso do Sul pelo Governo do Estado, o novo hospital ocupará uma área de 26.466,28 m2 e contará com área construída de 19.409,52 m2 e 138 leitos distribuídos em três pavimentos. Orçada inicialmente em R$ 68,4 milhões, a obra foi contratada por R$ 56,4 milhões e será concluída em dois anos, informou o secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli.

"Vamos trabalhar forte para entregar o hospital antes desse prazo, mas é necessário deixar claro que não trabalhamos com prazos políticos e sim prazos exequíveis", afirmou.

Lógica regional

Hospital Universitário atenderá toda região do Bolsão, além de desempenhar a função local de ensino aprendizagem

O hospital servirá a uma região cuja população hoje recorre ao atendimento de urgência em Campo Grande e nas cidades paulistas que fazem divisa com Mato Grosso do Sul. A falta de um hospital de grande porte – e público – na região da Costa Leste traduz a demanda histórica de todo o chamado Bolsão, que se tornou um polo do agronegócio e atraiu os maiores investimentos privados dos últimos anos.

De acordo com o projeto executivo, além de referência como unidade regional, o Hospital de Três Lagoas será núcleo de ensino e pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e atenderá também a população de Água Clara, Bataguassú, Brasilândia, Santa Rita do Pardo e Selvíria. Do total de investimentos, R$ 34 milhões foram garantidos pelo governador Reinaldo Azambuja via BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), com o apoio da bancada federal.

“A saúde pública é municipalizada, mas isso não impede que o governo invista na melhoria dos serviços em todo o Estado. Enquanto as gestões anteriores aplicaram 4% na saúde, no ano de 2015 aplicamos 12,7% e seguimos avançando em um patamar no qual é possível afirmar que o Estado está fazendo a sua parte como nunca fez, mesmo em um momento de crise. Essa é a construção de uma lógica regional de atendimento mais digno às pessoas”, disse o governador.

Avanço à saúde

A obra deveria ter sido iniciada em 2014, contudo houve desistência da empresa contratada e a atual gestão constatou incorreções no projeto original, que passou por readequações. O hospital será construído em terreno doado ao município pelo empresário Magid Thomé Filho, no Distrito Industrial (rodovia BR-158), e além de atender ao curso de medicina da UFMS auxiliará os atendimentos do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, principalmente nas especialidades de trauma.

Projeto executivo estima que o novo hospital, com 138 leitos, funcionará com 652 funcionários em quatro turnos

Os 138 leitos serão divididos da seguinte forma: 6 pré-parto, parto e pós-parto; 3 indução e recuperação de pacientes; 5 observação pediátrica; 22 observação paciente; 2 observação psiquiátrica; 10 UTI cirúrgica; 10 UTI clínica; 48 enfermarias; 4 internação isolamento; 8 semicrítico; 12 preparo e recuperação pós anestésica e 8 observação e  recuperação do paciente.

“O hospital representa um avanço à saúde de Três Lagoas e toda a região. Vai atender à demanda do município e da população do Bolsão, que tem a nossa cidade como referência no atendimento à saúde. Vai ampliar a quantidade de leitos, médicos e vai auxiliar na formação dos alunos de medicina da UFMS. É a realização de um sonho e uma grande conquista para a cidade”, destacou o prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro.

Sílvio Andrade - Subsecretaria de Comunicação (Subcom) e Raquel Pereira - Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra)

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