Projeto Florestinha realiza Educação Ambiental para 1885 alunos em São Gabriel do Oeste

  • Geral
  • 18/setembro/2017 9:44 am
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Campo Grande (MS) – O Projeto Florestinha de Campo Grande possui um cronograma de todo mês atender com a Educação Ambiental escolas de Corumbá e Ladário. Além desses dois municípios, outros também são assistidos pelo menos uma vez por mês.

Na semana (11 a 15.9) as crianças e adolescentes do Projeto atenderam 1885 alunos das seguintes escolas de São Gabriel do Oeste: EM Ênio Carlos Bortolini (420 alunos), EM Senador Filinto Muller (49), Fundação Educacional Cristo Redentor (111), EM Nilma Glória Gerace Gazineu (503), EM Pingo de Gente (340) e EM Armelindo Tonon (462).

A Educação Ambiental realizada pelo Florestinha possui parceria com as prefeituras dos municípios solicitantes e da empresa MSGÁS. Só no primeiro semestre deste ano foram 18319 alunos de 44 escolas públicas e privadas em nove municípios do Estado. Neste segundo semestre, mais 2455 alunos de Corumbá e Ladário foram atendidos no mês de agosto além dos 1518 atendimentos em setembro em Corumbá, sem contar, aqueles realizados em recebimentos de escolas nas instalações dos Projetos e em escolas da Capital.

Os trabalhos realizados pelo projeto Florestinha são pautados por uma metodologia lúdica para conscientizar os estudantes.

Bandeirantes

Nesta semana serão atendidas escolas do município de Bandeirantes, com prioridades às escolas rurais. Nos dias 18, 19 e 20 de setembro a equipe do Florestinha estarão na zona rural e nos dias 21 (Dia da árvore) e 22 estarão atendendo as  escolas da zona urbana.

A vantagem do trabalho, é que todo ele é realizado em metodologia lúdica e, além disso, são entregues folhetos patrocinados pela empresa MSGÁS sobre os temas discutidos aos professores, em quantidades dos alunos participantes, para que eles continuem a discussão dos temas, de forma que os estudantes entendam que o ambiente é um sistema complexo, de onde saem todas as riquezas e serviços que servem e mantêm viva à humanidade. Ou seja, trata-se de uma metodologia, em que a Educação Ambiental não-formal incentiva à formal, que será desenvolvida no dia a dia pelos professores.

A ideia é que os alunos entendam que nesse sistema complexo e interativo, qualquer ente afetado, prejudica outros em cadeia, gerando desequilíbrios que vão interferir diretamente na qualidade de vida do ser humano. As oficinas didáticas são as seguintes temáticas:

  1. Reciclagem de papel, com palestra sobre os problemas relacionados aos resíduos sólidos;
  2. Visitação ao museu de animais e peixes taxidermizados e materiais utilizados em crimes ambientais (empalhados), com palestra sobre fauna, pesca, atropelamentos de animais silvestres, etc;
  3. Apresentação do teatro de fantoches, com peças sobre as questões ambientais, como: desmatamentos, incêndios florestais e resíduos sólidos, etc;
  4. Ciclo da Água, com palestras sobre o ciclo, uso sustentável, poluição e escassez dos recursos hídricos;
  5. Casa da Energia - Trata-se de uma maquete de uma residência com todos os locais de consumo de energia (lâmpadas, chuveiros, ar condicionado, geladeira, micro-ondas etc.). Com esta oficina é realizada a discussão e informação sobre os tipos de energia e a importância ambiental de se economizar este recurso;
  6. Plantio de mudas nativas, com palestra sobre flora (Desmatamento, erosão de solos, controle de poluição, assoreamento), preservação, conservação e uso racional dos recursos hídricos.

O importante também desse trabalho é a formação de multiplicadores e o envolvimento dos policiais com a comunidade, o que permite mais confiabilidade e, consequentemente, mais empenho da população no auxílio em defesa do ambiente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, conforme prevê o artigo 225 da Constituição Federal de 1988.

Texto e fotos: Polícia Militar Ambiental (PMA)

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