Campo Grande (MS) – O Projeto Florestinha de Campo Grande possui um cronograma de todo mês atender com a Educação Ambiental escolas de Corumbá e Ladário. Além desses dois municípios, outros também são assistidos pelo menos uma vez por mês.
Na semana (11 a 15.9) as crianças e adolescentes do Projeto atenderam 1885 alunos das seguintes escolas de São Gabriel do Oeste: EM Ênio Carlos Bortolini (420 alunos), EM Senador Filinto Muller (49), Fundação Educacional Cristo Redentor (111), EM Nilma Glória Gerace Gazineu (503), EM Pingo de Gente (340) e EM Armelindo Tonon (462).
A Educação Ambiental realizada pelo Florestinha possui parceria com as prefeituras dos municípios solicitantes e da empresa MSGÁS. Só no primeiro semestre deste ano foram 18319 alunos de 44 escolas públicas e privadas em nove municípios do Estado. Neste segundo semestre, mais 2455 alunos de Corumbá e Ladário foram atendidos no mês de agosto além dos 1518 atendimentos em setembro em Corumbá, sem contar, aqueles realizados em recebimentos de escolas nas instalações dos Projetos e em escolas da Capital.

Bandeirantes
Nesta semana serão atendidas escolas do município de Bandeirantes, com prioridades às escolas rurais. Nos dias 18, 19 e 20 de setembro a equipe do Florestinha estarão na zona rural e nos dias 21 (Dia da árvore) e 22 estarão atendendo as escolas da zona urbana.
A vantagem do trabalho, é que todo ele é realizado em metodologia lúdica e, além disso, são entregues folhetos patrocinados pela empresa MSGÁS sobre os temas discutidos aos professores, em quantidades dos alunos participantes, para que eles continuem a discussão dos temas, de forma que os estudantes entendam que o ambiente é um sistema complexo, de onde saem todas as riquezas e serviços que servem e mantêm viva à humanidade. Ou seja, trata-se de uma metodologia, em que a Educação Ambiental não-formal incentiva à formal, que será desenvolvida no dia a dia pelos professores.
A ideia é que os alunos entendam que nesse sistema complexo e interativo, qualquer ente afetado, prejudica outros em cadeia, gerando desequilíbrios que vão interferir diretamente na qualidade de vida do ser humano. As oficinas didáticas são as seguintes temáticas:
- Reciclagem de papel, com palestra sobre os problemas relacionados aos resíduos sólidos;
- Visitação ao museu de animais e peixes taxidermizados e materiais utilizados em crimes ambientais (empalhados), com palestra sobre fauna, pesca, atropelamentos de animais silvestres, etc;
- Apresentação do teatro de fantoches, com peças sobre as questões ambientais, como: desmatamentos, incêndios florestais e resíduos sólidos, etc;
- Ciclo da Água, com palestras sobre o ciclo, uso sustentável, poluição e escassez dos recursos hídricos;
- Casa da Energia - Trata-se de uma maquete de uma residência com todos os locais de consumo de energia (lâmpadas, chuveiros, ar condicionado, geladeira, micro-ondas etc.). Com esta oficina é realizada a discussão e informação sobre os tipos de energia e a importância ambiental de se economizar este recurso;
- Plantio de mudas nativas, com palestra sobre flora (Desmatamento, erosão de solos, controle de poluição, assoreamento), preservação, conservação e uso racional dos recursos hídricos.
O importante também desse trabalho é a formação de multiplicadores e o envolvimento dos policiais com a comunidade, o que permite mais confiabilidade e, consequentemente, mais empenho da população no auxílio em defesa do ambiente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, conforme prevê o artigo 225 da Constituição Federal de 1988.
Texto e fotos: Polícia Militar Ambiental (PMA)