Criado em 2016, o Comitê para Atendimento de Refugiados, Migrantes e Apátridas (Cerma), recebe imigrantes de várias partes do mundo, alguns deles em situação de vulnerabilidade.
De acordo com a Secretária de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, Elisa Cleia Nobre, o comitê faz não só o trabalho de acolhimento e atendimento a estrangeiros, mas também o estudo e acompanhamento dos atendidos.
Recentemente, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, citou Mato Grosso do Sul como possível destino de venezuelanos que chegaram a Roraima e a Sedhast iniciou uma conversa com o Governo Federal sobre o assunto.
Apenas outros quatro estados brasileiros possuem comitês como o que existe em Mato Grosso do Sul: Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Já Brasília possui um conselho.
Elisa Nobre explica que o Governo Sul-mato-grossense está se preparando para prestar auxílio humanitário aos refugiados e amenizar o impacto para quem vem e para quem mora em Mato Grosso do Sul.
Constituído por 17 membros, 12 governamentais e cinco de Organizações Não Governamentais (Ongs), o comitê já atendeu 320 pessoas, entre eles haitianos, indiano, colombianos, guineenses, palestinos, paraguaios, ugandenses, senegaleses, espanhol, uruguaios, alemão, peruano, argentino, bolivianos, cubanos, africanos, sírios, palestinos, venezuelanos, portugueses, chileno e panamenho. O Estado ainda não recebeu nenhum venezuelano por conta da crise política atual.
Katiuscia Fernandes – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)