Campo Grande (MS) - Nesta semana, nos dias 26 e 27, as crianças e adolescentes do projeto Florestinha retomaram as atividades de Educação Ambiental e atenderam 305 alunos da EM Irene Linda Ziole Crivelle, em Taquarussu.
O projeto Florestinha de Campo Grande possui um cronograma de todo mês atender em Educação Ambiental, pelo menos, a um município do interior. Por enquanto estão agendados para este primeiro semestre:
- Jaraguari e Paranaíba em março;
- Três Lagoas em abril;
- Corumbá em maio;
- Ladário em junho.
Os trabalhos também não deixam de ser executados na Capital. Durante a Semana da Água (19 a 23.3) várias escolas serão atendidas em Campo Grande e durante os meses seguintes.
A vantagem do trabalho de Educação Ambiental executado pelo Florestinha é que ele todo é realizado em metodologia lúdica e, além disso, são entregues folhetos patrocinados pela empresa MSGÁS, que é parceira no Projeto, sobre os temas discutidos aos professores, em quantidades dos alunos participantes, para que eles continuem a discussão dos temas, de forma que eles entendam que o ambiente é um sistema complexo, de onde saem todas as riquezas e serviços que servem e mantêm viva a humanidade. Ou seja, trata-se de uma metodologia, em que a Educação Ambiental não-formal incentiva a formal, que será desenvolvida no dia a dia pelos professores.
A ideia é que os alunos entendam que nesse sistema complexo e interativo, qualquer ente afetado, prejudica outros em cadeia, gerando desequilíbrios que vão interferir diretamente na qualidade de vida do ser humano. As oficinas didáticas são as seguintes temáticas:
- Reciclagem de papel - com palestra sobre os problemas relacionados aos resíduos sólidos;
- Visitação ao museu de animais e peixes taxidermizados - e materiais utilizados em crimes ambientais (empalhados), com palestra sobre fauna, pesca, atropelamentos de animais silvestres, etc;
- Apresentação do teatro de fantoches - com peças sobre as questões ambientais, como: desmatamentos, incêndios florestais e resíduos sólidos, etc;
- Ciclo da Água - com palestras sobre o ciclo, uso sustentável, poluição e escassez dos recursos hídricos;
- Casa da Energia - trata-se de uma maquete de uma residência com todos os locais de consumo de energia (lâmpadas, chuveiros, ar condicionado, geladeira, micro-ondas, etc). Com esta oficina é realizada a discussão e informação sobre os tipos de energia e a importância ambiental de se economizar este recurso;
- Plantio de mudas nativas - com palestra sobre flora (desmatamento, erosão de solos, controle de poluição, assoreamento), preservação, conservação e uso racional dos recursos hídricos.
O importante também desse trabalho é a formação de multiplicadores e o envolvimento dos policiais com a comunidade, o que permite mais confiabilidade e consequentemente mais empenho da população no auxílio em defesa do ambiente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, conforme prevê o artigo 225 da Constituição Federal de 1988.
Atendimentos em 2017
As crianças e adolescentes do projeto Florestinha de Campo Grande realizaram, durante o ano letivo de 2017, trabalhos de Educação Ambiental para 40.712 alunos de 102 escolas públicas e privadas em 16 municípios do Estado. Desde o ano de 2009, já foram mais de 130.000 alunos atendidos em Campo Grande e no interior.
Atendimentos de 2009 a 2017
Atendimentos de Educação Ambiental Florestinha entre os anos de 2009 a 2018.
*2009 | 3750 |
**2010 | 11436 |
**2011 | 14525 |
**2012 | 6844 |
2013 | 11917 |
2014 | 7870 |
***2015 | 11.862 |
2016 | 21.705 |
2017 | 40.712 |
TOTAL | 130.621 |
* só era desenvolvido o teatro de fantoches e reciclagem;
** introduz-se plantio e reciclagem;
*** cinco oficinas – dois Projetos em funcionamento em Campo Grande.
Texto e foto: Polícia Militar Ambiental (PMA)