Trabalho: Mato Grosso do Sul tem a segunda menor taxa de desocupação do Brasil

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  • 30/abril/2018 10:01 am
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Política de incentivos do Estado garantiu 18 mil empregos em dois anos.  Força de trabalho cresce também na qualificação

Campo Grande, MS – O mercado de trabalho em Mato Grosso do Sul foi um dos que mais geraram emprego nos últimos três anos. Isso refletiu tão positivamente que Mato Grosso do Sul teve a segunda menor taxa de desocupação do Brasil. Em dois anos, por conta de empreendimentos atraídos pela política de incentivos fiscais do Estado, foram criados 18 mil novos postos de trabalho.

A tendência de queda na taxa de desocupação, segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) foi apontada pela divulgação da Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) desde o primeiro trimestre de 2017, revelando no quarto trimestre de 2017 uma redução da taxa de desocupação para 7,3%, segunda mais baixa do pais, junto com o Estado do Mato Grosso, atrás apenas do Estado de Santa Catariana com 6,3%, e bem abaixo da taxa de desocupação brasileira que mesmo em queda ainda apresenta valores de 11,8 verificados neste mesmo trimestre.

A força de trabalho também mudou o seu perfil, conforme aponta levantamento da Semagro, com base na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). A geração de empregos em número considerável em plena retração da economia, segundo os técnicos, foi favorecida pela política de incentivos fiscais e programas de estímulo às cadeias produtivas. De 2015 a 2017, segundo o Governo do Estado, 126 novas empresas se instalaram em Mato Grosso do Sul, não apenas nos tradicionais polos industriais, mas em todas as regiões. Os investimentos passam de R$ 41 bilhões. Essas empresas garantiram 18 mil empregos.

Para o governador Reinaldo Azambuja, “o progresso social tem que avançar na esteira do desenvolvimento econômico. O emprego é condição primordial para as empresas concorrerem aos benefícios fiscais. O papel do Estado e promover o desenvolvimento e assegurar melhores condições de vida para a população. Melhorar as condições de vida é investir na saúde, educação, segurança, habitação, criar condições para que a economia cresça e gere empregos”.

A diversificação da base econômica abriu o leque de oportunidades e esse processo está sendo benéfico também para a qualificação dos trabalhadores. Segundo o secretário Jaime Verruck, da Semagro, as mudanças no mercado de trabalho brasileiro alteraram a composição do emprego em Mato Grosso do Sul.

“Historicamente, o Estado tinha por característica a uma estrutura de emprego voltada para atividades ligadas diretamente a agropecuária. Com essas mudanças a exigência de qualificação no mercado de trabalho aumentou e a participação do emprego de faixas de maior qualificação também”, observa Verruck, notando que além do aumento da mão de obra qualificada, a quantidade de pessoas ocupadas dentro da economia vem crescendo mesmo em meio à crise econômica brasileira em razão das alternativas de um mercado cada vez mais diverso e a inovação tecnológica na cadeia do agronegócio.

Caiu a taxa de desocupação de um lado e, de outro, o mercado passou a absorver mais trabalhadores qualificados. A agropecuária também ajudou a derrubar a taxa de desocupação garantindo mais vagas no setor produtivo.

Edmir Conceição – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)
Gráfico: Semagro

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