Campo Grande (MS) - Neste domingo (21.10), o cantor e compositor Geraldo Espíndola sobe ao palco do Som da Concha para uma apresentação única com seu show solo “Canções em Outubro”. A apresentação acontecerá, a partir das 18 horas, na Concha Acústica Helena Meirelles, que fica no Parque das Nações Indígenas, com entrada franca.
Músico emblemático de Mato Grosso do Sul, com sucesso no Brasil e exterior, começou sua carreira profissional na música aos 15 anos, em 1967, quando cantava e tocava violão e guitarra na banda Bizarros, Fetos e Pára-Quedistas de Alfa Centauro, na qual tinha como companheiros Paulo Simões, James Dalpoggeto, Maurício Almeida, João Vaca-Louda e Mário Márcio. Foi também nessa época que Espíndola compôs sua primeira canção, “A Flor do Meu Jardim”.
Geraldo tinha, paralelamente, uma carreira solo desde o início da sua carreia musical, o que não o impediu de participar de outras bandas, como Lodo, LuzAzul e Tetê & O Lírio Selvagem. Tetê & o Lírio Selvagem teve projeção em todo o País, foi o responsável pela notoriedade nacional de sua irmã Tetê Espíndola. Geraldo era um dos principais compositores do repertório da banda.
Sua carreira musical foi pautada pelos festivais de música, nos quais ganhou prestígio e notoriedade, graças às inspiradas canções com as quais saiu vencedor de alguns deles, tais como “Sorriso”, também a sua primeira gravação em disco, “Fonte da Ilusão” e “Ponha na Sua Cabeça”.
Nos mais de 40 anos em que está na estrada, Geraldo Espíndola teve canções gravadas por cantores e músicos de prestígio nacional, como Tetê Espíndola, Alzira Espíndola, Almir Sater, Lecy Brandão, Gilberto Correa, José Augusto, Raça Negra e a dupla João Pedro & Cristiano. Geraldo também gravou em produções de Tetê Espíndola, Alzira Espíndola, Almir Sater, Maria Cláudia & Marcos Mendes, João Fígar, Jerry Espíndola, Arara Rara e Maria Alice.
Geraldo Espíndola é mais que um compositor, músico e cantor de talento, mas uma lenda da música sul-mato-grossense e do Centro-Oeste. A poesia de Geraldo retrata o olhar universal do homem pantaneiro, transformando a sua obra em um verdadeiro manifesto pró-natureza. Em uma de suas participações no Som da Concha, ele falou ao público que o coração do brasileiro é que coloca a música no lugar onde ela está. “É um grande prazer, uma honra para nós estar nesse projeto do Som da Concha”.
Karina Lima - Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS)
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