Campo Grande (MS) - Médicos veterinários cadastrados para coleta de mormo em Mato Grosso do Sul, serão capacitados a cada dois meses, com informações sobre a legislação pertinente à doença, o serviço oficial e sua forma de atuação e ainda a real situação do mormo no Estado.
A iniciativa é fruto de uma parceria do Ministério da Agricultura, a Semagro e a Iagro. Segundo a médica veterinária Kelly Noda Gonçalves, fiscal Estadual Agropecuária e coordenadora do Programa de Sanidade dos Equídeos na Iagro, a capacitação é obrigatória e o médico veterinário autorizado a realizar coleta e envio de material para diagnóstico laboratorial de mormo deve ser cadastrado pelo Serviço de Sanidade Animal, da Superintendência Federal da Agricultura em seu Estado.
Em 2005, Mato Grosso do Sul teve seu primeiro foco de mormo. O mormo, doença da lista “B” do Escritório Internacional de Epizootias (OIE), possui como agente causal uma bactéria denominada que acomete os cavalos e, de forma mais grave, os asininos e muares, podendo acometer inclusive o homem.
A transmissão se dá por meio do contato dos animais com as secreções e excreções de doentes, especialmente a secreção nasal e o pus dos abscessos, que contaminam o ambiente e, principalmente, comedouros e bebedouros.
A doença está incluída entre aquelas passíveis de aplicação das medidas previstas no Regulamento de Defesa Sanitária Animal, sendo obrigatório o sacrifício dos animais doentes, uma vez que a doença não tem cura.
Katiuscia Fernandes – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)