
Um doulo (doula), profissional que dá suporte físico e emocional à mulher durante o pré-parto, parto e pós-parto, acompanhou Mirna desde o início da gestação, o que já fez toda a diferença. A confeiteira chegou à maternidade com 8 centímetros de dilatação. “Meu parto foi muito rápido, cheguei ao meio dia e pari às 14 horas. Os métodos de alívio da dor foram incríveis, eu pude ficar do jeito mais confortável”, disse.
A maternidade do Hospital Regional de Ponta Porã é conveniada ao projeto Rede Cegonha, do Ministério da Saúde, e segue todos os protocolos e diretrizes estabelecidas, inclusive incentivando a presença de um acompanhante de livre escolha da mulher e de doula durante o parto.
A Coordenadora da maternidade, Dyolla Grance, ressaltou a importância do programa Rede Cegonha para aumentar o número de partos normais. “A iniciativa propõe melhoria do atendimento às mulheres durante a gravidez, parto e o pós-parto, também ao recém-nascido e às crianças até dois anos de idade. Para tornar isso possível, promovemos uma experiência positiva para a mulher, tudo é feito buscando respeitar a mãe e o bebê. A inserção do enfermeiro obstetra contribuiu para efetivar a humanização do parto, hoje temos nove enfermeiros obstetras habilitados a conduzirem partos de baixo risco”, explicou.
Hospital Regional de Ponta Porã
A unidade, gerenciada pelo Instituto Acqua, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), estimula os partos normais e práticas humanizadas. A estrutura da maternidade conta com três salas de PPP (pré-parto, parto e pós-parto), todas equipadas com bolas de pilates, duchas de água quente, som ambiente e aparelhos modernos para monitoramento do parto.
Igor Jorge, 31 anos, está em processo de formação para ser doulo, profissional que acompanha a gestação visando o bem estar da mãe. Ele acompanhou Mirna desde o início da gestação e elogiou o trabalho da maternidade. “Me surpreendi ao acompanhar esse parto no Hospital Regional de Ponta Porã. A maternidade segue todos os protocolos e incentiva que a mulher tenha liberdade de escolha na hora do parto. A equipe segue os protocolos de humanização, como métodos de alívio de dor não-farmacológicos, clampeamento do cordão tardio, hora ouro e, principalmente, incentiva a presença de doula no parto. Essas práticas proporcionam segurança para a gestante”, afirma.
Texto:Camila Kaveski, Instituto Acqua - Hospital Regional de Ponta Porã e Luciana Brazil, Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Foto: Camila Kaveski.