Campo Grande (MS) – Inaugurado em março de 1971, o Estádio Pedro Pedrossian, mais conhecido por Morenão, projetou Campo Grande como sede de um dos estádios mais arrojados arquitetonicamente e estimulou o surgimento do futebol profissional no Sul de Mato Grosso, colocando clubes como Operário e Comercial nas principais competições nacionais.
Dos momentos de glória do futebol sul-mato-grossense, ficaram as lembranças e hoje, como consequência da má administração e falta de planejamento de gestões anteriores, o estádio foi interditado por problemas estruturais.
Por determinação do governador Reinaldo Azambuja, no entanto, o Morenão reviverá antes de completar meio século. A principal praça esportiva de Mato Grosso do Sul reabrirá os portões para a temporada futebolística de 2020, com a reforma emergencial que será feita pelo Estado em parceria com a UFMS (Universidade Federal de MS). E numa segunda etapa, será transformada em uma arena para sediar jogos nacionais e internacionais e outros eventos.
O projeto executivo da reforma do Estádio será elaborado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), e vai estabelecer um cronograma de prioridades e etapas.
O investimento, incluindo todas as fases da reforma em discussão, foi estimado em R$ 4 milhões. Parte da verba será liberada pelo Fundo Estadual de Defesa do Consumidor, vinculado ao Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor de MS).
Por determinação do governador Reinaldo Azambuja, após a execução das obras de ajustes estruturais do Morenão, que se estenderá até 2020, o Estado apresentará uma proposta à UFMS e a parceiros privados para transformar o estádio em uma arena moderna para sediar partidas pelo Campeonato Brasileiros e internacionais, além de grandes eventos esportivos, de entretenimento e culturais.
Katiuscia Fernandes – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)