Campo Grande (MS) – Em encontro com jornalistas de Campo Grande, o governador Reinaldo Azambuja disse que, diante do cenário de crise econômica nacional, as contas do Governo de Mato Grosso do Sul estão equilibradas. “Diferente de muitos governos que a gente vê pelo país”, disse o governador, que também confirmou o pagamento dos salários dos servidores relativos ao mês de dezembro já no dia 3 de janeiro, segundo dia útil do mês.
Reinaldo Azambuja participou, nesta quarta-feira (28), da apresentação do balanço anual do Planejamento Estratégico do Governo do Estado, uma ação que envolve as 13 secretarias estaduais, incluindo a Procuradoria Geral do Estado, na elaboração e cumprimentos de metas.
“O Governo tem que ter uma linha de planejamento para você não ficar desviando caminho, criando gastos emergenciais”, disse o governador, convidando a imprensa para conhecer as diretrizes do planejamento estadual.
Reinaldo afirmou que, mesmo na dificuldade, seu governo vem cumprindo obrigações que não estão sendo honradas por outras administrações públicas, como o pagamento do 13º salário de servidores. “Em Mato Grosso do Sul o 13º foi pago no dia 16 de dezembro, e o salário deste mês (dezembro) será pago no segundo dia útil de janeiro. A gente vem cumprindo nossos deveres, com servidores, fornecedores e investimentos”, falou.
Para o governador, uma nova reforma administrativa deve ser feita no Estado para que os investimentos continuem acontecendo. O “enxugamento da máquina” será semelhante ao que foi realizado no início do atual mandato, quando o número de secretarias caiu de 15 para 13. “Vem aí um encolhimento do Estado, sem perder a eficiência, mas fazendo a diminuição de estruturas de secretárias para podermos, mesmo na crise, continuar as entregas que a população espera”, citou ele sem falar.
Dívida dos estados
O governador ainda falou sobre a renegociação das dívidas dos estados brasileiros com a União e revelou as condicionantes que o Governo Federal impôs a Mato Grosso do Sul para ampliação do prazo de pagamento dos débitos: equalização previdenciária e controle dos gastos. Segundo Reinaldo, os temas estão sendo estudados para serem submetidos à aprovação da Assembleia Legislativa do Estado, por meio de projetos de lei. “Não dá para expandir despesas se a receita não cresce”, pontuou. “Essas questões são estruturantes para equilíbrio do Estado nos anos vindouros”, garantiu.
Bruno Chaves
Foto: Chico Ribeiro