Saúde conta com mais de 60 mil vacinas contra Febre Amarela em MS

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  • 13/janeiro/2017 3:49 pm
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Campo Grande (MS) – Mais de 60 mil vacinas contra a febre amarela estão em estoque para atender os municípios de Mato Grosso do Sul. O quantitativo está armazenado na Coordenadoria de Imunização, responsável pela distribuição das vacinas aos 79 municípios do Estado. Apesar de não ser uma vacina de grande procura pela população, todos os municípios estão abastecidos com as doses da vacina. Para ter acesso, o paciente deve ir até uma unidade de saúde e apresentar o seu cartão de vacinação para a atualização.

Com a repercussão dos casos de febre amarela registrados no estado de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Saúde recomenda para aqueles que não se vacinaram que procurem uma unidade de saúde próxima para atualizar seu cartão de vacinação. Nos últimos anos, Mato Grosso do Sul registrou um caso confirmado de febre amarela (2015), não possuindo casos ou notificações recentes da doença. Segundo o Ministério da Saúde, todos os estados estão abastecidos com a vacina e o país tem estoque suficiente para atender toda a população nas situações recomendadas.

A Organização Mundial da Saúde considera que apenas uma dose da vacina já é suficiente para a proteção por toda a vida. No entanto, como medida adicional de proteção, o Ministério da Saúde definiu a manutenção do esquema de duas doses da vacina febre amarela no Calendário Nacional, sendo uma dose aos noves meses de idade e um reforço aos quatro anos.

Orientações para a vacinação contra febre amarela para residentes em área com recomendação da vacina ou viajantes para essa área.

Indicação Esquema
Crianças de 6 meses a 9 meses de idade incompletos A vacina está indicada somente em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem inadiável para área de risco de contrair a doença.
Crianças de 9 meses até 4 anos 11 meses e 29 dias de idade Administrar 1dose aos 9  meses de idade e 1  dose de reforço aos 4 anos de idade, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Pessoas a partir de 5 anos de idade,  que receberam uma dose da vacina antes de completar 5 anos de idade Administrar uma única dose de reforço, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Pessoas a partir de 5 anos de idade, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação Administrar a primeira dose da vacina e, 10 anos depois, 1 dose de reforço.
Pessoas a partir dos 5 anos de idade que receberam 2 doses da vacina Considerar vacinado. Não administrar nenhuma dose.
Pessoas com 60 anos e mais, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação  O médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária ou decorrentes de comorbidades.
Gestantes, independentemente do estado vacinal A vacinação está contraindicada. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação.
Mulheres que estejam amamentando crianças com até 6 meses de idade, independentemente do estado vacinal A vacinação não está indicada, devendo ser adiada até a criança completar 6 meses de idade. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação. Em caso de mulheres que estejam amamentando e receberam a vacina, o aleitamento materno deve ser suspenso preferencialmente por 28 dias após a vacinação (com um mínimo de 15 dias).

 

Viajantes

 

Viagens internacionais: seguir as recomendações do Regulamento Sanitário Internacional (RSI).

Viagens para áreas com recomendação de vacina no Brasil: vacinar, pelo menos 10 dias antes da viagem, no caso de primeira vacinação. O prazo de 10 dias não se aplica no caso de revacinação.

Jefferson Gonçalves

(*) Com informações do Ministério da Saúde

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