Rede Solidária: Doceira que ganha R$ 200 por semana agarra oportunidade de emprego e renda

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  • 17/setembro/2016 7:00 am
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Campo Grande (MS) – Jéssica Lara, de 28 anos, faz bombons e bolos de pote para ajudar no sustento da família. Casada e mãe de três filhos, ela consegue uma renda semanal de aproximadamente R$ 200. É pouco, mas faz a diferença no orçamento doméstico. "Só o meu marido tem emprego, então me viro como posso”, diz.

A inquietação de Jéssica quanto ao futuro já diminuiu. Isso porque viu no programa Rede Solidária uma janela de oportunidade para conseguir um emprego e aumentar a renda familiar. Ela viu essa perspectiva e agarrou logo a chance de crescer. E foi a possibilidade de garantir um futuro melhor aos filhos que decidiu participar de curso de qualificação oferecido pelo programa social do Governo. “Quero ter uma profissão, por isso me matriculei no curso de confeitaria”, afirma.

O programa Rede Solidária foi implantado pelo Governo do Estado para oferecer condições de integração da família na comunidade e criar meios para que a população pobre tenha oportunidades oportunidades de emprego e renda.

Em 10 meses de ação o Rede Solidária – programa executado da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast) - já assistiu mais de 1.023 famílias. A maioria já mudou o curso e suas histórias de vida e ganhou novos rumos.

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Jessica Lara Nobre viu na área da confeitaria oportunidade de ter profissão

A jovem dona de casa estuda no curso oferecido gratuitamente pela unidade do Rede Solidária no bairro Dom Antônio Barbosa. Por lá, crianças e adultos conseguem ocupar o tempo livre com atividades engrandecedoras. “Temos diversos cursos pensados para inserir o adulto no mercado de trabalho, entre eles panificação, confeitaria, costura, manicure, cabeleireira e informática. Para crianças são atividades culturais e de lazer no contraturno escolar, como caratê, capoeira, dança, teatro, violão e outras tantas”, conta a diretora da unidade, Vanda Caczrovski.

Segundo a coordenadora do Rede Solidária, Ângela Brito, o atendimento do Rede é preferencialmente para famílias atendidas pelo Vale Renda – outro programa social do Governo do Estado. “Temos a missão de capacitar essas pessoas para que tenham condições de sustentar a própria família”, expressa.

Outra beneficiada, Indiamara Aparecida Ribeiro, de 37 anos conta que está desempregada, mas vê no futuro chances de conseguir trabalho. “Eu já fiz cursos de costura e de preparo de salgados. Agora faço de confeitaria, e o melhor de tudo é que a gente vem aqui aprender e não gasta nenhum real”, comenta. As adolescentes Lauany, Takihara e Wilmara, ambas de 13 anos, também usam as instalações do Rede Solidária para atividades diversas. “Já fizemos aulas de dança, teatro, música e violão, agora estamos aprendendo no curso Bombeiros do Amanhã. É muito bom e ocupa nosso tempo”, garantem.

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As adolescentes Lauany, Takihara e Wilmara, ambas de 13 anos, já fizeram várias atividades

Unidade 2

Moradores do bairro Noroeste,em breve, também poderão desfrutar dos benefícios do Rede Solidária. Isso porque nas próximas semanas deve ser inaugurada a segunda unidade do programa da Sedhast. “Já temos cerca de 700 pessoas inscritas para participar”, conta Ângela Brito. A unidade está na fase final, todo o prédio foi construído e está sendo mobiliado.

Para fazer parte das atividades do Rede Solidária, o interessado deve procurar a unidade ou a Sedhast com documentos pessoais: RG, CPF e comprovante de residência (para adultos); e comprovante de matricula escolar (para crianças).

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Rede Solidária no Noroeste deve ser inaugurada nas próximas semanas

Bruno Chaves, da Subsecretaria de Comunicação do Governo do Estado | Fotos: Edemir Rodrigues.

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