Campo Grande (MS) – Depois de realizar mais de 18 mil procedimentos oftalmológicos e 2,2 mil consultas, em duas semanas, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (SES), encerrou na sexta-feira (29.12) mais um atendimento feito a pacientes que aguardavam na fila do Sistema Único de Saúde (SUS). Ultrapassando as expectativas, a ação executou 2,3 mil cirurgias, contra a previsão inicial de 1,2 mil. O projeto deu seguimento à filosofia da Caravana da Saúde, onde o principal objetivo é zerar a fila de espera por procedimentos.
Para impedir que municípios de Mato Grosso do Sul perdessem o recurso do Ministério da Saúde, encaminhado especificamente para essas ações, a SES planejou o atendimento “de forma emergencial”, de acordo com pactuação feita com gestores municipais. “Se os municípios não fizessem as cirurgias até sexta-feira, eles perderiam o dinheiro. Na verdade, deixariam de ganhar porque o recurso será depositado até fevereiro pelo Governo Federal”, explicou o secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Coimbra.

Alguns municípios não conseguiram realizar nenhuma das cirurgias eletivas, outros realizaram mais do que a meta prevista e alguns executaram parcialmente. "Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica e São Gabriel do Oeste foram os municípios que realizaram mais cirurgias do que o previsto ”, informou.
Ao fim, a ação recebeu R$ 2 milhões de investimento, sendo que o montante incluiu R$ 1,3 milhão de Campo Grande. As cirurgias foram feitas no Hospital do Câncer, conforme parceria firmada com a SES.
Na manhã de sexta-feira, Coimbra visitou mais uma vez o local do pós-operatório, na EE Maria Constança de Barros Machado. Lá, afirmou que pacientes que não conseguiram operar os dois olhos, serão priorizados pela regulação em outra ação. “Nós vamos dar prioridade a quem operou um dos olhos na próxima ação”, disse.
Texto e fotos: Luciana Brazil - Secretaria de Estado de Saúde (SES)