Agosto Lilás: Campanha de combate à violência contra a mulher é realizada em presídios do Estado

  • Geral
  • Keila Terezinha Rodrigues de Oliveira
  • 31/agosto/2023 5:20 pm
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Voltadas ao enfrentamento à violência doméstica contra a mulher, ações da campanha “Agosto Lilás” foram desenvolvidas durante todo mês em unidades prisionais femininas e masculinas de Mato Grosso do Sul pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e instituições parceiras. A iniciativa tem como foco a conscientização da sociedade com difusão da informação, além de ações sociais voltadas ao tema.

Palestra no EPFIIZ.

Na capital, internas que cumprem pena no Estabelecimento Penal Feminino de Regimes Semiaberto e Aberto participaram de dinâmicas com a equipe psicossocial do presídio e do Escritório Social. Já no Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi”, a ação foi em conjunto com o Nudem (Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher), da Defensoria Pública do Estado, com apresentação da defensora Zeliana Sabala e distribuição de brindes às detentas, em apoio à causa.

Concurso de redação no EPFTL.

Com muita criatividade, a equipe do Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas, em conjunto com professores que atuam no local, promoveu um concurso de redação com o tema: “Mulher: sexo nada frágil”. Para isso, as reeducandas também receberam um “aulão” com dicas de Português e produção de texto.

Em São Gabriel do Oeste, o promotor público Daniel Higa falou às internas sobre “Entender para Combater”, abordando a importância de compreender e enfrentar todos os tipos de violência, especialmente àquelas direcionadas às mulheres. As reeducandas foram informadas sobre os programas de proteção às mulheres, medidas protetivas e os diversos serviços de apoio disponíveis para as vítimas de violência.

Equipe de servidoras de São Gabriel do Oeste com palestrantes parceiros

A atividade não apenas proporcionou um espaço de aprendizado e conscientização, mas também incluiu um componente cultural significativo. O Projeto Cultura Viva, uma colaboração entre a Prefeitura Municipal e a Obra Kolping Estadual, por meio da Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo, promoveu aula de dança com as detentas. As atividades no presídio também contaram com o apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social, por meio da Coordenação de Políticas Públicas para Mulheres.

No Estabelecimento Penal Feminino de Rio Brilhante (foto principal), a juíza da Vara Criminal da comarca, Monique Krieger, ministrou palestras para as custodiadas com o tema “Violência contra a mulher, tipos, penalidades, formas de proteção e a importância de se denunciar os agressores”. Somando os dois encontros, cerca de 90 custodiadas participaram das ações, que contaram com a participação dos setores psicossocial e de saúde do presídio.

Voltada a familiares e demais pessoas atendidas no Patronato Penitenciário de Corumbá, a equipe de servidores realizou a distribuição de informativos alusivos ao tema da campanha. “Agosto é um mês de reflexão sobre os tipos de violência elencadas na Lei Maria da Penha e que todos nós podemos contribuir para a diminuição da violência de gênero, pois atitudes assertivas podem contribuem para a construção da paz”, destacou a diretora em substituição legal policial penal Luciana Rojas Leal Papa dos Santos.

Em Amambai, as ações da campanha tiveram como público alvo os homens, com muita informação e conscientização, sob coordenação das equipes psicossociais. No presidio de regime fechado, as orientações foram feitas pela coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres do Município, Priscila Judice. Para os reeducandos em regime semiaberto, a apresentação foi ministrada pelo policial militar Adelino Aparecido de Oliveira Schibilski, idealizador do projeto Reinventando Masculinidades.

Os internos do estabelecimento Penal de Ivinhema também foram incluídos na campanha de enfrentamento à violência doméstica, com orientações da coordenadora municipal de Políticas para Mulheres, Adrielly de Souza Fernandes Mattar, por meio do projeto “Maria da Penha vai ao presídio”.

Comunicação Agepen

Foto: Divulgação Agepen

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