Campo Grande (MS) - O período seco de Mato Grosso do Sul já teve início em junho. Assim, a umidade relativa do ar que já estava baixa, tem a tendência de diminuir ainda mais nos próximos meses, com valores diários que podem ficar abaixo de 30% e picos mínimos abaixo de 20%.
Essas condições formam o cenário ideal para aumentar não apenas os riscos de problemas respiratórios nas pessoas como a incidência de queimadas ou incêndios seja no campo ou na cidade.
Por conta desses fatores é que a Agraer/MS alerta os agricultores e pecuaristas para evitarem a prática de queimadas na limpeza do solo seja para preparo de plantio ou formação de pasto. E que ao invés disso, adotem outras medidas de manejo que são mais eficazes tanto nas atividades no campo como para o meio ambiente e a saúde da população.
Araquem Ibrahim Midon é gerente de Desenvolvimento Agrário e Abastecimento da Agraer e ele cita alguns desses sistemas.
Edmilson Queiroz, responsável pela Comunicação da Polícia Militar Ambiental alerta que as queimadas não apenas geram problemas ambientais como também são passíveis de penalização.
Também há uma resolução conjunta entre o Ibama e o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), que suspende qualquer tipo de uso do fogo, através das queimas controladas, a partir de 1º de agosto, se estendendo até 30 de setembro no Planalto e até 31 de outubro no bioma do Pantanal.
Katiuscia Fernandes – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)