Boletim Epidemiológico: Mato Grosso do Sul registra 5.754 casos confirmados de dengue

  • Geral
  • Kamilla Nunes Ratier Camacho
  • 17/abril/2024 11:10 am
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul já registrou 14.270 casos prováveis de dengue, sendo 5.754 casos confirmados em 2024. Estes dados foram apresentados no boletim referente à 15ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta quarta-feira (17). Segundo o documento, 14 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 14 estão em investigação.

Conforme registros do período, Coronel Sapucaia lidera o ranking dos municípios com alta incidência da doença, seguido por Juti, Laguna Carapã, Antônio João, Ponta Porã, Camapuã, Iguatemi, Mundo Novo, Figueirão, Amambai, Itaquiraí, Vicentina e Naviraí.

Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos e Ponta Porã. Entre as vítimas, 6 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 36.408 doses do imunizante já foram aplicadas na população-alvo para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 73.344 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 4.093 casos prováveis, sendo 335 confirmados. Não há óbitos registrados. Segundo dados do período compreendido entre a semana epidemiológica 14 e semana epidemiológica 15, Antônio João apresenta alta incidência da doença, seguido por Jaraguari e Amambai.

Evite a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, procure a unidade de saúde do seu município.

Kamilla Ratier, Comunicação SES
Foto: Divulgação

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