Caravana da Saúde em Corumbá e Ladário prevê realizar 2,1 mil cirurgias oftalmológicas

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  • 02/outubro/2015 4:48 pm
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Corumbá (MS) - Cerca de 2,1 mil cirurgias oftalmológicas (catarata, pterígio e procedimento yag laser) serão feitas durante a 6ª edição da Caravana da Saúde, realizada pelo Governo do Estado nas cidades irmãs de Corumbá e Ladário. A previsão, conforme o médico coordenador do mutirão, Marcelo Mello, é que esses números sejam resultados da ação que teve início nesta sexta (1) e termina na próxima quarta-feira (7).

A estrutura médica da caravana foi montada na Escola Estadual Dr. João Leite de Barros. Em uma das carretas, onde funciona o centro cirúrgico do mutirão, atuam três médicos responsáveis pelas cirurgias oftalmológicas. O espaço possui três ilhas com espaços para dois pacientes cada. Enquanto um é operado pelo médico, o outro está em processo de preparação pela equipe multidisciplinar.

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Magali era só sorrisos minutos após passar por cirurgia de catarata

Uma das pacientes que operou da catarata no local foi a dona de casa Magali Dias Nunes, 63 anos. Todo o procedimento, entre preparação e operação, não durou 10 minutos. "Foi uma maravilha", disse a mulher que esperou a cirurgia por dois anos e saiu sorridente da carreta. "Consigo enxergar muito bem agora", completou.

Segundo os médicos, o procedimento de catarata é rápido, pois a cirurgia consiste em tirar uma lente natural (cristalino) que fica dentro do olho, envelheceu e ficou opaca por causa do tempo.  No local, a equipe coloca uma lente nova, transparente e que vai devolver a visão ao paciente.

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Rita, de 75 anos, ansiosa antes de passar pela cirurgia de catarata

A notícia da eficácia e da rapidez da cirurgia deixou a aposentada Rita Angela Luanda da Costa, 75, ansiosa. Sem enxergar do olho direito há aproximadamente sete anos, ela não vê a hora de ter a visão de volta para fazer coisas básicas do dia a dia. "Ir à igreja e ver minha neta de 8 anos", exemplificou. A aposentada não soube precisar há quanto tempo aguarda na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer a cirurgia, mas afirmou que há quatro anos, quando cogitou pagar pelo procedimento, teria que desembolsar R$ 4 mil.

Bruno Chaves, da Assessoria de Comunicação do Governo do Estado
Fotos: Jessica Barbosa

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