Chef confeiteiro do canal GNT descreve como espetaculares os dias que passou em Mato Grosso do Sul

  • Geral
  • Bruno Henrique de Oliveira Rezende
  • 02/setembro/2021 10:19 am
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

“Foi uma viagem espetacular”. É assim que o chef Lucas Corazza começa a descrever os dez dias que passou em Mato Grosso do Sul. Ele conheceu destinos como Campo Grande, Bonito/Serra da Bodoquena, Pantanal e aproveitou para aliar a gastronomia em seu roteiro.

A convite da Fundação de Turismo e com apoio do Sebrae MS, o jurado do programa ‘Que Seja Doce’, do canal GNT, fez uma famtour (viagem de familiarização) que teve foco nos públicos LGBT e de turismo gastronômico. A ação tinha o objetivo de mostrar a rica gastronomia sul-mato-grossense e a hospitalidade dos destinos com o segmento LGBT.

Lucas relata que MS é um destino de turismo natural e de aventuras, mas que contempla todas as idades, com atividades em Bonito, como flutuação e rapel com total segurança, e a contemplação no Pantanal com as focagens noturnas de animais e os safaris.

“Foram duas formas de conexão que, numa pós-pandemia, ampliou meus horizontes, banhou meus olhos com uma beleza que ultrapassa as paredes do ‘quadradismo’ da nossa casa e nos faz respirar com mais leveza. E obviamente eu combinei tudo isso com o turismo gastronômico que, apesar de ser meu foco, era realmente complemento para tantas atividades lindas”.

O início do roteiro compreendeu um passeio por Campo Grande, onde o influencer, que estava acompanhado do diretor de conteúdo Marcell Filgueiras, conheceu alguns pratos típicos da região e fez um city tour pelos principais pontos turísticos. O chef também se encontrou com chefs da cidade para troca de informações, experiências gastronômicas e receitas. Segundo Lucas, “Campo Grande é uma cidade que, apesar de jovem, está extremamente bem equipada, com muitas histórias legais para serem reveladas”.

Já em Bonito, ele conta que fez “passeios incríveis, como descer por cabos de aço cerca de 80 metros pra dentro da terra, num abismo com total segurança, chegar lá embaixo e nadar num lago abissal com mais de 80 metros de profundidade. Isso é impressionante e a gente tem certeza que ali a fauna é muito controlada, você não fica com medo de predadores, mas ao mesmo tempo tem a adrenalina de nadar num lago de uma profundeza que parece que não tem fim, muito legal. E depois disso tudo, lá no meio de uma viagem de aventura, tive uma experiência relaxante com massagem na beira do rio Formoso para aproveitar e observar a natureza. Isso foi muito especial”.

Ele ainda fala sobre a estrutura do destino. “Bonito é uma cidade que está totalmente equipada e preparada para receber o turista, os restaurantes e a gastronomia mostram a maturidade turística do destino, um lugar muito democrático, pois tem lugares que atendem a todos os públicos. Lá eu também tive a experiência de ir num assentamento ver a extração do jaracatiá (fruto utilizado na culinária local), um turismo exclusivo e que me revelou a história de pessoas muito queridas. Isso nos faz engrandecer muito e nos permite gerar um conteúdo super positivo”.

Lucas também esteve no Pantanal e relembra a experiência. “No Pantanal foi incrível. Eu estive num hotel com uma vista linda, com interação com araras de uma forma natural, acordava e via os tuiuiús ali na frente. Ver toda aquela natureza foi muito gostoso, muito gratificante”.

Lucas Corazza termina falando sobre a hospitalidade de Mato Grosso do Sul. “Eu sou um turista LGBTQIA+ e me senti muito à vontade. Acho que colocar placas em estabelecimentos comerciais dizendo que homofobia é crime é uma coisa que ajuda muito e a comunicação das bandeiras gayfriendly em vários estabelecimentos também foi muito legal. Percebi uma preocupação enorme de conviver todo mundo em harmonia, a hospitalidade é incrível e o sul-mato-grossense tem um carinho e uma vontade de receber bem. Acredito que isso faça parte da história do povo e vem desde as comitivas, o que criou também essa gastronomia muito singular e raiz, que revela muito da cultura do Estado. Para o turista curioso isso é simplesmente uma experiência que tem que ser muito valorizada”.

Débora Bordin – Fundação de Turismo do MS

Fotos: cedidas por Lucas Corazza

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