Curso capacita detentas em penteado milenar muito procurado nos salões de beleza

  • Geral
  • nrodrigues
  • 05/maio/2017 11:26 am
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Campo Grande (MS) – Reeducandas do Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi” (EPFIIZ), na Capital, acabam de ser capacitadas no curso  de penteados,  modalidade tranças. A iniciativa integra as ações da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), visando à profissionalização e a elevação da autoestima da população em situação de prisão.

A trança é um penteado milenar adotado por muitas culturas.

Com carga horária de 24h,  o curso envolveu a participação de 10 internas e foi ministrado pela personal hair, Dirce Ramos,  colaboradora voluntária e parceira da Agepen, que também auxilia no Projeto de Confecção de Perucas no EPFIIZ, em convênio com a Rede Feminina de Combate ao Câncer. As reeducandas aprenderam vários tipos de trança, como embutida, espinha de peixe, grega, em forma de tiara, entre outras.

De acordo com a instrutora, a trança, que é um penteado milenar e adotado por muitas culturas, que, de um modo geral, é muito  procurado por mulheres em salões de beleza. Conforme Dirce, além da execução do penteado em si, as detentas também aprenderam como se iniciar um trabalho, com divulgação, propaganda e atendimento ao cliente.

Detentas tiveram curso com carga horária de 24h.

Para a diretora do EPFIIZ, Mari Jane Boleti Carrilho, “a capacitação é uma oportunidade imperdível que qualifica profissionalmente as custodiadas, o que poderá ser um meio de garantir renda lícita, ou mesmo complementar outros trabalhos na área de cuidados pessoais, já que os cursos de embelezamento são constantes na unidade prisional”.

O diretor presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, destaca a importância dos cursos nas unidades prisionais do Estado. “Entendemos que os cursos proporcionam muitos benefícios no ambiente prisional, pois leva ocupação produtiva e ajuda a capacitar profissionalmente nossas custodiadas, nelas incutindo também novos valores psicológicos e humanos, fatores que influenciam para o não retorno ao meio criminal”, enfatiza.

Texto e fotos: Keila Oliveira - Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen)

 

 

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