Campo Grande (MS) - O programa Rede Solidária Unidade 2, no Jardim Noroeste, completou na quinta-feira (23) um mês de funcionamento, atendendo 420 crianças nas atividades culturais, educativas e desportivas oferecidas no programa. Os cursos profissionalizantes já alcançaram 185 pessoas que recebem qualificação nas áreas da panificação, corte e costura, modelista, assistente administrativo, operador de computador e eletricista.
A segunda unidade do projeto que foi criado pelo Governo do Estado em novembro de 2015, registra resultados que, conforme a secretária de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), Elisa Clélia Nobre, devem ser comemorados porque evidenciam que com a presença do Estado é possível fazer transformações nas comunidades mais carentes. “Esse primeiro mês de atividades, após a inauguração oficial, já demonstra o quanto a população da região abraçou o Rede Solidária. Com esses números expressivos de atendimentos, a procura constante pelas atividades oferecidas, e as devolutivas positivas que recebemos dos nossos usuários, só fazem com que nos empenhemos cada vez mais para levarmos um serviço bom e de qualidade para toda a população”, disse.
O projeto Rede Solidária nasceu em Campo Grande como embrião para demais cidades sul-mato-grossenses. A primeira unidade foi inaugurada em novembro de 2015, com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Hoje, o Estado busca parcerias com prefeituras do interior para implantar o programa em mais municípios de MS.
As crianças e jovens podem desenvolver atividades de dança de rua, ballet, bateria e violão, reforço escolar, informática, Karatê e outros.
A aluna do curso de panificação Eva Babosa de Souza destacou o trabalho dos profissionais que atuam na formação dos cursos profissionalizantes do Rede Solidária. “Aqui recebemos orientação qualificada, vamos sair melhor para o mercado de trabalho”.
Números
Em pouco mais de um ano, em parceria com o Senai, no Rede Solidária Unidade 1, cerca de 1350 pessoas já receberam ou estão em fase de conclusão de cursos de qualificação profissional.
São cerca de mil crianças atendidas nas unidades 1 e 2 do projeto. Essas crianças hoje recebem atendimento que vão desde o acompanhamento escolar até atividades como dança, esporte, teatro, musicalização e lazer.
“Os benefícios são muitos, considerando que o projeto insere as crianças nas atividades e tira do abandono das ruas, como também ajuda as famílias na qualificação profissional o que resultará na melhora de renda familiar”, completou Fátima Azambuja.
Os números também são promissores quando se fala em atendimento geral nas comunidades onde o Rede Solidária atua. São mais de 35 mil atendimentos à comunidade local dos bairros Dom Antônio, Noroeste e região.
Beatricce Bruno - Subsecretaria de Comunicação (Subcom) e Leomar Alves Rosa - Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast)
Fotos: Edemir Rodrigues