Campo Grande (MS) – A qualificação em horticultura como meio profissional foi tema de curso oferecido este mês a reeducandas do Estabelecimento Penal Feminino “Luiz Pereira da Silva”, em Jateí. A qualificação foi realizada em parceria entre a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), o Sindicato Rural Patronal de Jateí e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
Sob a coordenação da Diretoria de Assistência Penitenciária da Agepen, por meio da Divisão de Educação, a capacitação teve carga horária de 24 horas/aula, e foi ministrada pelo instrutor do Senar, Luís Vitor Neves. O curso “Implantação e Manejo Básico de Horta” abrangeu a exploração de várias espécies de plantas, como culturas folhosas, raízes, bulbos, tubérculos e frutos.
No total, 14 internas participaram das atividades teóricas e práticas. Dentre os temas abordados, as alunas aprenderam sobre a importância das hortaliças, definição da área para implantação da horta e do local para construção de canteiros.
Além disso, durante o curso, foram instruídas a preparar o solo para a plantação, adubação, poda, irrigação, cuidado com pragas e doenças, colheita e implantação de sombrites ou estufas, além de técnicas de comercialização.
“O Senar e o Sindicato Rural tem sido importantes parceiros na capacitação das internas, já tendo proporcionado cursos em várias áreas aqui no presídio”, enfatiza a diretora do estabelecimento prisional, Solange Pereira da Silva. “E essa capacitação em horticultura foi promovida com o objetivo de ocupá-las produtivamente reabilitá-las para, quando reinseridas na sociedade, possam ter mais uma opção no mercado de trabalho”, complementa.
Para o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, o aprendizado oferecidos em cursos profissionalizantes também é uma forma de estimular a população carcerária não voltar a cometer crimes. “A Agepen trabalha com objetivo de transformar a vida dos seus custodiados para melhor, e usamos o trabalho, a educação, a qualificação profissional, entre outras iniciativas, para isso”, conclui o dirigente.
Texto e foto: Keila Oliveria - Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen)