Campo Grande (MS) – A realidade de centenas de crianças da Capital, que antes viviam em situação de vulnerabilidade, mudou completamente quando em 2015, passaram a frequentar o Rede Solidária, programa do Governo Estadual que atende crianças a partir de 5 anos no chamado “contra turno”, ou seja, depois do horário escolar, praticando atividades como balé, aulas de violão e bateria, e praticar capoeira.
Só no Bairro Dom Antônio Barbosa, antes conhecida como lixão, ou “Favela Cidade de Deus”, 600 famílias, cerca de 380 crianças estão sendo atendidas com atividades esportivas como futebol, karatê, oficinas de percussão, canto e coral, aulas de informática e faz o maior sucesso com o grupo de dança contemporânea.
Lá as crianças recebem também o lanche com um cardápio variado, composto por verduras fresquinhas plantadas – e cuidadas – pelos meninos e meninas da Rede, numa linda horta nos fundos da sede.
Além do bairro Dom Antônio, o Rede Solidária também está instalado no Jardim Noroeste e atende um total de 850 famílias. O Noroeste, por exemplo, é região próxima ao presídio e vários membros da comunidade estão encarcerados. Muitas mães e filhos destes detentos são assistidos pelo programa.
A Secretária de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, Eliza Cleia conta que um dos destaques do governo Reinaldo Azambuja foi o aprimoramento da gestão com o cruzamento dos cadastros, o que trouxe mais transparência na concessão dos benefícios.
Segundo ela foram criados vários filtros para dar mais transparência.
Outra grande iniciativa do Governo, o “Vale Universidade” atende estudantes que passaram no vestibular, fizeram a matrícula, mas não conseguem arcar com os custos da faculdade.
Além destes programas, o Governo do Estado também atua com transferência de recursos via FEAS – Financiamento para assistência social que consta no orçamento anual. O dinheiro é repassado para as prefeituras – com alguns critérios, como número de CRAS existentes – para atender a política de assistência social.
De acordo com a Secretaria, apenas cinco Estados da Federal co-financiam 100% dos programas assistenciais. E Mato Grosso do Sul está entre eles. MS é considerado referência em assistência social no Brasil.
Katiuscia Fernandes – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)