Inclusão social e turismo acessível são realidades no Bioparque Pantanal e, com o projeto “Bioparque para todos – Iguais na diferença”, o complexo tem como um dos principais pilares a inclusão. Por essa razão, o local está preparado e com equipe capaz para atender a todos proporcionando experiência e conhecimento.
De Palhoça, em Santa Catarina, o adolescente de 16 anos, Leonardo Navarro da Costa que é autista convenceu os pais a viajarem 20 horas de carro para Mato Grosso do Sul. O destino foi o maior aquário de água doce do mundo.
“Desde janeiro ele está pedindo pra vir, pesquisou como funciona o Bioparque, os animais que moram aqui. Até as personalidades da cidade ele já sabe quem são. Estamos muito felizes em poder ver a felicidade do nosso filho”, disse a psicóloga Lisandra Silva, mãe do Leonardo.
O garoto ficou encantado com a diversidade de animais que conheceu no complexo na companhia dos pais. Antes da visita, Leonardo já sabia o que iria encontrar no local, pois pesquisou em vídeos e matérias de jornal as principais atrações do circuito de aquários, revelou o pai.
“Foram meses buscando informações sobre o Bioparque, sonhando em estar aqui e hoje está sendo um dia especial não só para ele, mas para toda a família”, explicou Alaone Navarro da Costa.
Ao final do passeio, Leonardo foi recepcionado pela diretora-geral do empreendimento, Maria Fernanda Balestieri. “No Bioparque buscamos por meio de um atendimento humanizado não apenas receber nossos visitantes, mas acolhê-los em suas necessidade e particularidades. É muito gratificante saber que o nosso trabalho de inclusão está fazendo a diferença na vida das pessoas, ver a alegria de um jovem que veio de tão longe pra conhecer o nosso espaço e receber toda a atenção e cuidado de nossos profissionais não tem preço”, destacou a gestora.
Para os visitantes autistas e neurodivergentes, o Bioparque Pantanal dispões de abafadores de ruídos, cordão de identificação universal, mapa sensorial contendo os estímulos mais comuns encontrados durante o passeio e a utilização de tecnologia com narrativa visual para autistas não verbais.
Rosana Lemes, Bioparque Pantanal
Fotos: Eduardo Coutinho e Beatriz Marques Lunardi