Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul prevê geração de mais postos de trabalho em julho

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  • 18/julho/2017 3:45 pm
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Comércio da Capital, no entanto, ainda vive período de estagnação, mas com expectativa de melhora no segundo semestre.

Campo Grande (MS) - Os dados positivos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no comércio varejista e setor de serviços registrados em junho, no âmbito estadual, sinalizam para um cenário de recuperação da economia no segundo semestre deste ano, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul (Fecomércio-MS).

Os números confirmam sondagem do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPF) da Fecomércio-MS, que ouviu empresários do comércio. “Para alguns empresários, o Dia dos Namorados foi melhor que o Dia das Mães, possivelmente a liberação do FGTS contribuiu com estes resultados”, diz o presidente do IPF, Edison Araújo, assegurando que o mês de julho também deverá registrar resultados positivos.

Para o comércio da Capital, no entanto, os números ainda são de queda de emprego. Com estagnação da economia e sem crescimento das vendas, registrou mais demissões.

João Carlos Polidoro, presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande.

“Embora o Cadastro Geral de junho no âmbito estadual tenha apresentado crescimento, em Campo Grande registramos uma queda de 337 postos de trabalho formais, o que representou um encerramento de quase 17 postos por dia útil (20 dias). No primeiro semestre houve uma redução de 584 vagas”, diz João Carlos Polidoro, presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande.                       

Para Polidoro, não se pode falar ainda em “fim da fase aguda, uma vez que somente registramos uma redução do ritmo da queda”, no entanto, a expectativa em relação ao segundo semestre é de otimismo.

“Temos a esperança de que agora, com as alterações na legislação trabalhista, a discussão e a possibilidade de aprovação das demais reformas - tributária, política e da previdência -, e a aproximação de mais datas comemorativas, como Dia das Crianças e Natal, que representam aumento de vendas para o comércio, possamos inverter essa tendência no segundo semestre, voltar a crescer e recuperar as perdas registradas nos últimos dois anos”, diz o dirigente empresarial.

Números

No mês de junho o setor terciário foi o principal gerador de empregos, somando 1.089 novas vagas (412 no comércio e 677 no setor de serviços).

O resultado do comércio foi o melhor desde outubro de 2016 e para serviços o resultado mais positivo desde abril deste ano. O setor é o que respondeu mais rapidamente no processo de recuperação da economia, de acordo com as estatísticas.

Edmir Conceição - Subsecretaria de Comunicação (Subcom)

Foto: Reprodução

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