Três Lagoas (MS) - O governador Reinaldo Azambuja participou do lançamento da pedra fundamental da segunda linha de produção de celulose da Eldorado Brasil, nesta segunda-feira (15), e destacou a confiança que os grupos empresariais têm em Mato Grosso do Sul quando decidem fazer grandes investimentos. "O segmento industrial cresceu no Estado por causa dessa confiança, apoio do governo, responsabilidade mútua e cumprimento de acordos", disse durante o evento que aconteceu na sede da fábrica, em Três Lagoas.
Reinado revelou que além de manter incentivos fiscais para a implantação na nova linha de produção, o Governo do Estado firmou termo que compromisso com a indústria para recuperação de rodovias e estradas vicinais importantes para o escoamento da produção. Nesse termo ainda ficou acordada a pavimentação de estradas e a troca de pontes de madeira por estruturas de concreto. A Eldorado, como contrapartida, vai gerar mais de 20 mil empregos diretos e indiretos.
"Isso pra aumentar a logística e facilitar o escoamento da produção. Também queremos um governo parceiro na formação da mão de obra e gerar mais empregos para os moradores de Mato Grosso do Sul. Estamos trabalhando para fortalecer a economia do Estado", discursou o governador.
A nova linha de produção de celulose da Eldorado Brasil em Três Lagoas deve ser inaugurada no primeiro semestre de 2018. Conforme o presidente da indústria, José Carlos Grubisich, ela terá capacidade produtiva de dois milhões de toneladas de por ano, podendo ter adicional e chegar a 2,7 milhões de toneladas/ano. Somando essa produção a primeira linha, que já está operando, a capacidade saltará para quatro milhões de toneladas anuais.
"A construção dessa nova unidade industrial da Eldorado representa benefícios para Três Lagoas, Mato Grosso do Sul e Brasil, representa a força da celulose no país", disse Grubisich. Segundo ele, a indústria possui 200 mil hectares de florestas plantadas, exporta para mais de 30 países nos cinco continentes e fechou o ano de 2014 com faturamento de R$ 2,5 bilhões. O investimento da indústria no projeto vanguarda 2.0, como é chamada a segunda linha de produção, será de R$ 8 bilhões.
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Fotos: Chico Ribeiro