Campo Grande (MS) – O governador Reinaldo Azambuja recebeu na tarde desta quinta-feira (14), na governadoria, representantes do setor varejista de materiais de construção que pleitearam a redução do ICMS dos materiais de construção e similares para as lojas sindicalizadas. A intenção dos representantes é que o Estado adote o mesmo modelo que o Mato Grosso, que através do decreto nº 9.480 de 17 de dezembro de 2010, apresentou resultados positivos para o setor e para a economia regional, reduzindo de 17% para 10,5% a carga tributária.
De acordo com o governador o momento é de realizar um estudo do impacto que uma redução nesse setor poderia causar na arrecadação do Estado. “ Estamos em um momento de retração da economia, ou seja, diminuição das vendas e consequentemente dos impostos, e já assumimos compromissos como baixar o ICMS do diesel de 17% para 12%, o que já é difícil para o governo abrir mão de 160 milhões de reais na arrecadação”, explicou. Ainda segundo Azambuja outro setor que está sendo 'redesenhado' é o da energia elétrica, onde cogita-se abolir o ICMS da bandeira tarifária. “Também tem o acordo de unificação de alíquotas, que em breve deveremos ter uma resposta. Então ficará a cargo do secretário de Fazenda realizar o desenho desse pedido, ver qual o impacto e as possibilidades para a economia de Mato Grosso do Sul”.
Atualmente o ICMS praticado sobre materiais de construção e similares é de 16% a 17% e de acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção de Campo Grande (Sindiconstru) e da Associação do Comércio Varejista de Materiais de Construção no MS (Acomac), Fabiano José Lopes, o pleito é que seja reduzido para 6,5%. “Acreditamos que foi uma primeira conversa positiva, vimos que o governador está disposto a ouvir e avaliar realmente a viabilidade do nosso pedido”.
Também participaram da reunião o primeiro secretário do Sindiconstru e Acomac, Roberto Bigolin; o tesoureiro dos Sindicatos, Guido Max; o segundo secretário Alexandre Borges; o diretor-executivo Mário Sérgio Marinho; o diretor da loja Leroy Merlin, Henry Lucien Hilgert e associados dos Sindicatos.
Raquel Pereira - Subcom
Foto: Chico Ribeiro