Campo Grande (MS) – O governador Reinaldo Azambuja cumpre agendas de trabalho em Brasília (DF) e em São Paulo (SP) nesta quarta-feira (25). Ele participa de reuniões com diretores da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e representantes do Movimento Brasil Competitivo (MBC).
Nesta manhã, na Capital Federal, Reinaldo volta a se reunir com a ANTT para discutir a manutenção e ampliação da malha ferroviária em Mato Grosso do Sul. O último encontro ocorreu em outubro e a agência se encarregou de convocar a Rumo, empresa concessionária da ferrovia no Estado, e o próprio governo estadual para execução de um plano de investimentos de longo prazo para a reativação da malha (o que envolve também o pedido de prorrogação do prazo de concessão da Malha Oeste por mais 30 anos à Rumo/ALL).
A Malha Oeste é um importante eixo logístico para escoamento da produção de Mato Grosso do Sul (responsável pelo transporte de 6 milhões de toneladas/ano), especialmente para as commodities de minério de ferro, complexo de soja e complexo de celulose, sendo importante ainda para o escoamento de etanol e de diesel para o Estado
Um estudo realizado pelo governo do Estado e que reuniu especialistas em logística e representantes de outros órgãos como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a próprias ANTT e Rumo ALL reiterou a viabilidade econômica da malha oeste e definiu um plano de ação. “O Estado fez o dever de casa. Agora queremos saber qual o papel da ANTT no estabelecimento de um cronograma para retomada dos investimentos na ferrovia”, explicou o secretário Jaime Verruck.
A ANTT é o órgão do Governo Federal responsável pela gestão dos serviços de transporte ferroviário em malha ferroviária concedida, entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território.
Para recuperação e sustentabilidade da ferrovia na região, o estudo aponta que o aporte financeiro necessário será da ordem de R$ 1,9 bilhão. O recurso será destinado a obras de infraestrutura e superestrutura, adequação de pontes e passagens em nível, extensão e construção de pátios, e aumento de carga por eixo, além da compra de mais de 70 locomotivas e mais de 2 mil vagões.
De tarde, em São Paulo, o governador participa de reunião de trabalho do Pacto pela Reforma do Estado com o MBC. O objetivo é discutir e definir agenda de trabalho. O Pacto pela Reforma do Estado, firmado durante o Congresso Brasil Competitivo, realizado em setembro, surgiu com o propósito de mobilizar os setores privado e público em prol da melhoria da eficiência e aumento da produtividade no setor público, visando o fortalecimento de um estado indutor do desenvolvimento.