Campo Grande (MS) - O Governo busca parcerias com as prefeituras de Mato Grosso do Sul para implantar o projeto Rede Solidária nos municípios do Estado. Em visita ao projeto Rede Solidária Unidade 2, no bairro Noroeste, em Campo Grande, as primeiras-damas Fátima Azambuja (Estado) e Leila Gonçalves Azambuja (Maracaju), acompanhadas da vereadora do município Marinice Penajo, conversaram sobre a possibilidade de levar as ações desenvolvidas no programa estadual para as cidades do interior.
Conforme Fátima Azambuja, o projeto Rede Solidária nasceu em Campo Grande como embrião para demais cidades sul-mato-grossenses e agora o Estado busca junto às prefeituras parceria que concebam a sua implantação.
“Hoje eu trouxe a Leila porque ela teve interesse em conhecer as ações do Rede Solidária. Como o nosso objetivo é ampliar esse atendimento às famílias sul-mato-grossenses, estamos trazendo todos que tenham interesse, para futuramente podermos firmar essa parceria Estado e prefeituras”, explicou Fátima.
O projeto, que hoje já conta com duas unidades em Campo Grande, foi inaugurado em novembro de 2015 no bairro Dom Antônio. Em pouco mais de um ano, em parceria com o Senai, no Rede Solidária Unidade 1, cerca de 1350 pessoas já receberam ou estão em fase de conclusão de cursos de qualificação profissional.
As áreas de atuação são de panificação, corte e costura, modelagem, auxiliar de escritório, eletricista, assistente administrativo e operador de computador. Na unidade 2, que está atendendo em pouco mais de um mês, já são 185 pessoas que estão recebendo qualificação profissional.
“Eu vim conhecer o projeto porque queremos levar para Maracaju esse modelo de atendimento para as pessoas. Hoje, temos ações pulverizadas e queremos implantar o Rede Solidária para centralizarmos todas as atividades que desempenhamos”, disse a primeira – dama de Maracaju, Leila Azambuja.
Resultados
São cerca de mil crianças atendidas nas unidades 1 e 2 do projeto. Essas crianças hoje recebem atendimento que vão desde o acompanhamento escolar até atividades como dança, esporte, teatro, musicalização e lazer.
“Os benefícios são muitos, considerando que o projeto insere as crianças nas atividades e tira do abandono das ruas, como também ajuda as famílias na qualificação profissional o que resultará na melhora de renda familiar”, completou Fátima Azambuja.
Os números também são promissores quando se fala em atendimento geral nas comunidades onde o Rede Solidária atua. São mais de 35 mil atendimentos à comunidade local dos bairros Dom Antônio, Noroeste e região.
O comerciante Willian Paredes Rodrigues está matriculado no curso de panificação e disse que está satisfeito com o conteúdo apresentado no curso. Ele que tem um negócio familiar com a mãe, está otimista. “Depois deste curso vamos ampliar os produtos que oferecemos no nosso negócio”, contou.
A aluna Eva Babosa de Souza destacou o trabalho dos profissionais que atuam na formação dos cursos profissionalizantes do Rede Solidária. “Aqui recebemos orientação qualificada, vamos sair melhor para o mercado de trabalho”.
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Beatricce Bruno - Subsecretaria de Comunicação (Subcom)
Fotos: Edemir Rodrigues