Governo do Estado garante controle mais eficiente do trânsito de animais na fronteira

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  • 20/junho/2017 10:52 am
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Dos mais de 700 mil animais da zona de fronteira, cerca de 550 mil já foram identificados individualmente e tem o trânsito controlado pela Iagro em tempo real.

Campo Grande (MS) - Desde a instalação do programa que permite que os produtores de Mato Grosso do Sul emitam as Guias de Trânsito Animal (GTA's), através da internet, o trabalho de modernização dos sistemas da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) está sendo realizado com foco em mais segurança, redução de custos e, principalmente, na melhoria da eficiência para o usuário.

Em relação à fronteira, região onde até há pouco tempo existiam restrições para exportação de carne por causa do foco de aftosa registrado há 12 anos, o Governo do Estado sempre teve atenção especial. Buscando cumprir todos os acordos para derrubar as restrições e equiparar as condições da região de fronteira ao restante do Estado - que é um dos maiores exportadores de carne in natura do País – foram realizados nos últimos anos importantes trabalhos preventivos e de modernização dos sistemas. A identificação individual dos animais resultou na reabertura das exportações para um importante mercado, a União Europeia.

Aproveitando o período de vacinação contra a febre aftosa, onde a equipe da Iagro participa ativamente, o trabalho de identificação na região de fronteira foi intensificado, devendo ser finalizado nos próximos noventa dias.

Desde a instalação do programa que permite que os produtores de MS emitam as GTA's, por meio da internet, o trabalho de modernização dos sistemas da Iagro está sendo realizado com foco em mais segurança e redução de custos.

Sobre esse trabalho, o diretor presidente da Iagro, Luciano Chiochetta, fez questão de destacar o apoio das instituições representativas da classe produtora, o empenho da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), mas principalmente a participação ativa dos produtores no processo, que culminou inclusive na solução de um entrave de ordem pratica que surgiu na implantação do sistema de identificação individual eletrônica.

“Para evitar que o produtor ficasse totalmente dependente desse agendamento para realizar suas transações, reunimos Estado, Famasul e Sindicato Rural [de Bela Vista] para buscar uma solução que não reduzisse a segurança e oferecesse agilidade ao processo’, afirmou. Luciano explicou que antes, os criadores da fronteira precisavam agendar a presença de um profissional da Iagro para que fosse feita a leitura dos brincos dos animais identificados e realizada a inserção dessa informação no sistema.

O apoio das instituições representativas da classe produtora, o empenho da Semagro, mas principalmente a participação ativa dos produtores no processo, fazem a diferença.

A solução encontrada foi treinar os produtores para uso das máquinas que fazem a leitura dos brincos e colocar pelo menos cinco desses equipamentos disponíveis no Sindicato Rural de Bela Vista. “Essa solução está sendo testada em forma de projeto piloto em Bela Vista. Avaliaremos nas próximas semanas o resultado e só então faremos a ampliação desse trabalho”, explicou o diretor da Iagro

Dos mais de 700 mil animais da zona de fronteira, cerca de 550 mil já foram identificados individualmente e tem seu trânsito controlado pela Iagro em tempo real. “Temos que trabalhar de forma permanente para ampliar a segurança sanitária do rebanho. Nossa meta é estarmos preparados para mudar nosso status e ter um rebanho livre de febre aftosa sem vacinação. A defesa sanitária é um trabalho de todos, mas o elo mais importante é o pecuarista’, comentou o Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.

Modelo para o País tanto na prevenção da febre aftosa, com elevada eficiência vacinal, quanto no trabalho de orientação e fiscalização do período de vazio sanitário da soja, a Iagro é pioneira na utilização do programa de identificação e sua evolução tem sido observada de perto por outros Estados e Países.

Texto e foto: Kelly Ventorim - Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro)

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