Campo Grande (MS) - O Diretor Executivo da Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal (Iagro), Roberto Bueno, embarca para Brasília (DF) onde participa nesta quinta-feira (19) de uma reunião no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sobre temas ligados a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA).
Instituída pelo Mapa em agosto deste ano, a plataforma é um sistema público informatizado que acompanhará a gestão de trânsito animal e vegetal, a rastreabilidade animal e a inspeção e a fiscalização de produtos de origem animal.
Banco único que reunirá informações de todos os Estados, a PGA é uma ferramenta estratégica para definições de politicas públicas de defesa agropecuária, explica Roberto.
Os dados constantes na PGA deverão subsidiar todos os departamentos do Mapa na tomada de decisões e na avaliação do cumprimento de algumas das metas dos programas sanitários.
A convocação, feita essa semana para que inclusive secretários de Estados estivessem na reunião que acontecerá na sede do Ministério, reforça o compromisso dos Estados no envio dos dados e a importância do trabalho no oferecimento de garantias aos Países com os quais o Brasil mantem relações comerciais.
Segundo Roberto Bueno, uma das funções mais importantes da PGA será a de subsidiar outros Estados na legitimação do transito interestadual de animais. Ele explica ainda que a PGA permitirá controlar o uso de códigos de identificação única das diferentes espécies de animais, além de possibilitar a rastreabilidade individual de bovinos.
“Nela os produtores poderão pesquisar dados sobre a área de suas propriedades, o saldo de animais, as guias de trânsito de entrada e saída e as vacinações que foram aplicadas nos animais”, completou.
De acordo com informações do Mapa, quando foi instituída, a plataforma já possuía 4 milhões de estabelecimentos rurais cadastrados. Isso porque ela vinha sendo alimentada desde 2009 com dados do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), fornecidos pela União, estados e municípios. Os produtores rurais também inserem dados no sistema.
Em Mato Grosso do Sul, segundo Bueno, existem poucos detalhes a serem observados quanto ao funcionamento do sistema e o relatório a ser apresentado na reunião deve ser dos mais positivos. “É um sistema novo, precisamos estar em constante avaliação”, observa, destacando a importância da reunião.
“Estamos atentos, somos pioneiros na automação de sistemas e acreditamos que a PGA venha para somar na agilidade que a Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal já oferece para os que utilizam dos seus serviços”. Concluiu o Diretor.
Kelly Ventorim, assessora de imprensa da Sepaf-MS