Comumente encontrado em reservas e propriedades rurais, o tatu-canastra está entre as espécies ameaçadas de extinção, principalmente por se tratar de um animal solitário e que se reproduz apenas uma vez a cada três anos.
Em Mato Grosso do Sul, pesquisadores do Projeto Tatu Canastra iniciaram em 2010 um trabalho para identificar os locais onde os bichos podem ser encontrados, conforme explica a bióloga Bruna Oliveira.
De acordo com a pesquisadora, as equipes do projeto já visitaram cerca de 40 municípios em busca de indícios do tatu-canastra. O principal deles é o buraco que serve como abrigo até mesmo para outros animais, e que pode ser facilmente identificado por qualquer pessoa.
A partir deste ano, com base nos resultados coletados a campo será possível prever a taxa populacional do tatu-canastra, mas o apoio da população é fundamental para que os índices sejam fiéis ao número de animais presentes na natureza.
O telefone para contato caso alguém identifique é o 99988-3335.
Lívia Machado – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)