Desde 2010 quando o Projeto Tatu Canastra teve seu início 28 indivíduos já foram capturados, catalogados e devolvidos à natureza.
Encontrado comumente no coração do Pantanal, mais especificamente na Baia das Pedras, o tatu-canastra está entre as espécies ameaçadas de extinção, principalmente por se tratar de um animal solitário e que se reproduz apenas uma vez a cada três anos.
O veterinário e pesquisador Danilo Kluyber, responsável pela avaliação clínica da espécie, conta que o animal pode chegar a um metro e meio de comprimento e vive em tocas, que aliás é compartilhada com várias outras espécies.
Já que o metabolismo do tatu canastra é parecido com o do ser humano, o animal acaba servindo como um indicador sobre se o ambiente de maneira geral está saudável.
De acordo com o pesquisador, apesar do número pequeno de animais encontrados, já foi possível avaliar que os animais estão saudáveis.
Danilo reforçou que o apoio da população é fundamental para o mapeamento geográfico de onde o animal ocorre.
A página do Projeto no facebook tem todas as informações sobre o trabalho e como vem sendo desenvolvido. O telefone para contato caso alguém identifique o animal é o 99988-3335.
Katiuscia Fernandes – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)