Com uma economia pujante e programas de inclusão e geração de emprego e renda, Mato Grosso do Sul está entre os estados brasileiros com menores índices de pobreza. No caso da extrema pobreza, é a 3ª menor taxa (2,8%) - menos da metade da média nacional (6,4%). Apenas Distrito Federal (2%) e Santa Catarina (1,9%) obtiveram resultado melhor.
É o que revela o levantamento realizado pelo IJSN (Instituto Jones dos Santos Neves), obtido a partir da PNAD/IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), sobre rendimento de todas as fontes do ano de 2022.
Considerando a taxa de pobreza, Mato Grosso do Sul (23%) também fica bem abaixo da média nacional (33%), com o 6° menor índice do Brasil. Para o cálculo das taxas, foram consideradas as linhas de pobreza e extrema pobreza estabelecidas pelo Banco Mundial, ou seja, US$ 6,85 per capita/dia e US$ 2,15 per capita/dia, respectivamente.
Ao assumir o comando da gestão estadual, o governador Eduardo Riedel colocou como um dos grandes desafios o combate à pobreza por meio da inclusão. “É nosso dever assistir os mais vulneráveis, sem, no entanto, compactuar com a eternização da pobreza extrema. Nosso grande desafio sempre será incluir à vida produtiva, a cidadania plena, os que estão à margem da nossa sociedade organizada”, afirmou.
Ainda na cerimônia de posse, no dia 1º de janeiro, Riedel destacou que o combate à pobreza não se dará somente por meio da transferência de renda. “Os programas sociais se somarão a outras iniciativas na busca permanente pela plena cidadania a cada sul-mato-grossenses, esforço para ir além dos limites da tradicional transferência de renda, buscando a redução efetiva e consistente da extrema pobreza”, declarou.
Desde então, ele tem lançado programas como o pacote de redução de impostos e taxas, inclusive incluindo alimentos na cesta básica com redução da carga tributária de ICMS, e programas de geração de empregos e qualificação como “Voucher Transportador”, que vai qualificar mil motoristas para trabalhar com transporte de cargas e de passageiros.
Menos pobreza
Brasil e Mato Grosso do Sul melhoram em relação a 2021. A média nacional de pobreza foi de 38,2% foi para 33% no período de um ano. Já a extrema pobreza passou de 9,4% para 6,4%. Com isso, cerca de dez milhões de pessoas saíram da linha da pobreza no Brasil no último ano.
Em igual período, os índices de sul-mato-grossense na linha de pobreza e de extrema pobreza encolheram, respectivamente, de 31% para 23% (saindo do 7º menor para o 6º) e de 4,4% para 2,8% (de 6º para 3º).
IJSN
O IJSN (Instituto Jones dos Santos Neves) é uma autarquia vinculada à Secretaria de Economia e Planejamento do Governo do Espírito Santo. Com 47 anos de história, o IJSN é uma instituição de pesquisa que desenvolve estudos sociais, econômicos e territoriais, conjugando métodos científicos tradicionais, sofisticados e inovadores.
Confira aqui o levantamento "Pobreza e miséria nos estados brasileiros 2022"
Paulo Fernandes, Comunicação do Governo de MS
Foto: Bruno Rezende