Pesquisa do Procon-MS aponta que produtos tradicionais de fim de ano apresentam variação de até 276%

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  • 16/dezembro/2018 8:00 am
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Campo Grande (MS) - Demonstrando preocupação com a variação de preços de produtos de época, cuja aquisição no período do Natal e Fim de Ano é muito intensa, a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS), órgão ligado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), mobilizou equipes para fazer uma pesquisa de preços realizada no período de 28 de novembro até 11 de dezembro, envolvendo 216 produtos em nove estabelecimentos.

Durante a ação do Procon Estadual ficou constatada variação de preços de até 276,82 %. É o caso das ameixas em caldas, cuja lata de 150 gramas está à venda por R$ 2,98 em um estabelecimento e é encontrada a R$ 10,98 em outro.

Vale ressaltar que, além da ameixa, outros três produtos (panettone, lentilha e bacalhau do porto) apresentam variação superior a 100%. Há que se observar que, dos 216 produtos pesquisados, em 146 não houve variações de preço.

A diferença de preços do panettone de frutas está em 118,40 % sendo encontrado de R$ 11,90 a R$ 21,90. Em relação à lentilha está à venda de R$ 6,99 a R$ 15,99, o que configura diferença de 118,17%. Já o bacalhau do porto, com variação de 114,17%, é comercializado no valor de R$ 34,90 a R$ 74,95.

Os estabelecimentos visitados pelas equipes do Procom-MS foram Assaí, Pag Poko, Atacadão, Fort Atacadista, Carrefour, Extra, Walmart, Comper e Pires.

O superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão, ao comentar o resultado da pesquisa faz questão de afirmar que “procuramos sempre, em períodos que antecedem as festas tradicionais, realizar a verificação de preços como forma de orientar o consumidor a adquirir produtos por preços mais acessíveis. Temos consciência de que, nessa época, há comerciantes que, visando aumentar os lucros, oferecem produtos tradicionais por preços superiores aos normais. Felizmente, são exceções. Mas é necessário ficar vigilante”.

Waldemar Hozano - Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS)

Foto: Procon-MS

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