Campo Grande (MS) - A Polícia Militar Ambiental (PMA) mobilizou 270 homens na fiscalização durante a Operação Corpus Christi, iniciada no dia 14 de junho e concluída na manhã desta segunda-feira (19.6), às 7h. A operação contou com o efetivo nos rios, em barreiras nas estradas, fiscalização em propriedades rurais, em locais de belezas naturais de prática de turismo e outras variáveis de interesse ambiental, para prevenir e combater infrações e crimes que pudessem degradar o meio ambiente.
As 25 subunidades da PMA intensificaram a fiscalização em suas respectivas áreas, inclusive, o efetivo administrativo também esteve a campo. A sede (Campo Grande) atuou com três equipes itinerantes, que trabalharam na região de Corumbá, na fronteira com Paraguai e Bolívia, e cobrindo a região do rio Aquidauana, de Corguinho (MS) ao Distrito de Camisão, em Aquidauana.
Houve 12 autuações contra 13 na operação passada. Das 12 ocorrências, sete foram por pesca, sendo duas pessoas presas por pesca predatória e cinco por pesca sem licença, o que não é crime. As demais infrações foram: uma por transporte ilegal de madeira; uma por caça ilegal, duas por desmatamento e uma por transporte de produto perigoso (GLP) ilegalmente.
Foram apreendidos 22 kg de pescado este ano, cinco a menos do que o ano passado durante a última operação. Com relação ao número de petrechos proibidos apreendidos houve aumento na apreensão de redes e de anzóis de galho, porém, dentro do que se apreende normalmente durante as operações em feriados prolongados. A PMA verificou pouca quantidade de pescadores nos rios do Estado.
Os valores em multas foram inferiores à operação anterior sendo R$ 15.060,00 (em 2017) e R$ 42.350,00 (em 2016).
Com relação a crimes de natureza diferente à ambiental, houve a prisão de duas pessoas por porte e posse ilegal de arma.
Texto e fotos: Assessoria Polícia Militar Ambiental