Com o objetivo de aprimorar constantemente suas técnicas e buscar novos métodos para garantir uma maior integração nos laudos periciais de natureza ambiental, a Polícia Científica de Mato Grosso do Sul está participando do curso de “Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto Aplicado à Análise Ambiental”.
O curso é promovido pelo Ministério Público Estadual, por meio do Núcleo de Geotecnologias (NUGEO), em parceria com o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, da Habitação e Urbanismo e do Patrimônio Histórico e Cultural (CAOMA).
Com início na última segunda-feira (19), o curso está sendo realizado na Unidade Chácara Cachoeira, com encerramento previsto para esta sexta-feira (23) e abrange a teoria e ferramentas práticas para o monitoramento e análise remota do meio ambiente, utilizando tecnologias geoespaciais, com a finalidade de capacitar os servidores na utilização da ferramenta Quantum GIS (QGIS), para a tomada de decisões conjuntas ao trabalho in loco.
O enfoque prático, aliado aos fundamentos teóricos, proporciona uma formação abrangente na integração de tecnologias geoespaciais voltadas às questões ambientais.
José de Anchieta Souza Silva, coordenador-Geral de Perícias da Polícia Científica, destaca a importância deste curso para a instituição, ressaltando que "parcerias como essa, com o Ministério Público, são essenciais pois possibilitam o intercâmbio de conhecimento, fortalecendo a capacidade de resposta das instituições envolvidas na proteção do meio ambiente", pontuou.
Durante o curso, seis peritos criminais da Polícia Científica, que são engenheiros ambientais e engenheiros agrônomos, provenientes da capital, Paranaíba, Costa Rica, Aquidauana e Corumbá, além de um representante da Polícia Militar Ambiental do Estado de Mato Grosso do Sul, estão participando ativamente das atividades de aprendizado e capacitação.
Maria Ester Rossoni, Comunicação Polícia Científica
Foto: Divulgação