Ponta Porã (MS) – O Estabelecimento Penal Masculino de Regimes Semiaberto, Aberto e de Assistência aos Albergados Ponta Porã (EPRSAAA-PP) agora conta com um moderno sistema de monitoramento por câmeras de alta definição, que reforçam a vigilância nas áreas internas e externas ao presídio.
Os equipamentos foram doados para o Conselho da Comunidade de Ponta Porã, que atendeu a um pedido da direção da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen). Para a aquisição foram investidos cerca R$ 6 mil.
Estão em pleno funcionamento nove câmeras HD de alta resolução, com sistema de infravermelho e termossensíveis. Elas possibilitam a captação de imagens à noite e operam com qualquer tipo de visibilidade. Todas as câmeras têm longo alcance e estão estrategicamente distribuídas na unidade prisional.
Segundo o diretor do estabelecimento penal, agente Rodrigo Borges, o sistema de vídeo proporciona uma melhor segurança aos servidores, já que facilita a vigilância dos internos.
De acordo com o dirigente, também está prevista, para os próximos dias, a instalação de um novo aparelho de leitura biométrica, para controle de entrada e saída dos detentos.
O diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, destaca que o uso da tecnologia tem demonstrado muito útil para reforçar a segurança nas unidades prisionais. Conforme Aud, o videomonitoramento, por exemplo, torna mais rápida qualquer ação necessária, tanto para contenção de possíveis tentativas de fuga, quanto para repressão de tentativas de ataques externos.
Regime Fechado
Também em Ponta Porã, a Unidade Penal Ricardo Brandão recebeu recentemente a visita de policiais da 4ª Seção da Polícia Militar (PM4), setor responsável pelos projetos da instituição e captação de recursos. Em reunião com o diretor do presídio, Carlo Jardim, os militares solicitaram parceria para a reforma do quartel do município.
A visita técnica foi realizada pelo Cb PM Martinho Estevão Correa Neto (engenheiro civil) e pelo Cb PM Douglas Laertes de Freitas (engenheiro mecânico), que percorrem o Estado para verificar as modificações estruturais, reformas e ampliações necessárias para propiciar melhor atendimento à população.
A intenção é que se possa utilizar tijolos produzidos no presídio, bem como mão de obra de detentos do regime fechado, ficando sob custódia da Polícia Militar durante a execução dos serviços. Para isso, será solicitada autorização judicial.
Os policiais da PM4 elogiaram a execução da obra de ampliação de 144 vagas, entre outras melhorias, realizadas no presídio neste sistema, e que foram inauguradas este mês. Além da qualidade da estrutura, a obra surpreendeu com a economia gerada, em torno de R$ 1,47 milhão que deixaram de ser gastos pelo poder público.
Texto e foto: Keila Oliveira - Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen)