Projeto “Bom de Bola, Bom na Escola” completa sete anos e já atendeu mais de dois mil jovens

  • Geral
  • Thereza Christina Amendola da Motta Cance
  • 15/abril/2017 8:30 am
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Campo Grande (MS) - O projeto "Bom de Bola, Bom na Escola" da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PM) está completando sete anos de existência e, ao longo deste período, já atendeu 2.382 adolescentes de 12 a 17 anos. O programa tem como objetivo integrar a sociedade e a Polícia Militar, aproximando os jovens e suas famílias, valorizando e difundindo a cultura e a paz, o esporte e o lazer.

“Estamos conseguindo aproximar a PM da comunidade", enfatiza Major Sandra Santos.

Com o “Bom de Bola, Bom na Escola”, a filosofia do policiamento comunitário se fortalece e aproxima o policial da comunidade. Atualmente, os batalhões da PM da Capital e do interior vem utilizando os procedimentos comunitários para conquistar a confiança das comunidades gradativamente e, consequentemente, reduzir os índices de criminalidade. “Estamos conseguindo assim aproximar a Polícia Militar da comunidade, além de vincular junto aos adolescentes e no núcleo familiar a figura da polícia como uma mão amiga para auxiliar a comunidade”, enfatiza a coordenadora estadual do projeto, Major Sandra Santos.

No Polo da Vila Nasser 55 jovens de escolas Municipal Estadual participam das atividades do projeto.

 

Juntos, pais, professores e policiais incentivam os participantes do projeto na prática esportiva e na conquista de boas notas. No Polo da Vila Nasser, por exemplo, 55 jovens das escolas Municipal Professor Licurgo de Oliveira Bastos e Estadual Professora Fausta Garcia Bueno participam das atividades do programa que são realizadas duas vezes por semana. “O futebol é o grande atrativo para os alunos e durante as nossas atividades procuramos repassar o conceito de cidadania, noções de disciplina e ainda abordar assuntos como o perigo das drogas e a violência”, disse o instrutor do projeto do Polo Vila Nasser, cabo Alex Nantes.

O rendimento escolar de Pablo melhorou com a participação dele no projeto. 

A dona de casa Cristiane Lima é mãe do estudante Pablo Vinicius de 13 anos, que participa do “Bom de Bola, Bom na Escola", há três anos, ela relatou que o projeto mudou a rotina do seu filho que antes só gostava de jogar vídeo game, celular e computador. “O rendimento dele na escola hoje é outro, sem contar a mudança de comportamento com a família e a interação com outros meninos da mesma idade”, afirma.

Há quatro anos participando do projeto, o estudante Yesferson Souza, aguarda ansiosamente os dias em que acontecem as atividades do projeto e fica triste quando tem feriado. "Antigamente eu era muito levado, e o projeto mudou minhas atitudes”.

Projeto

Yesferson aguarda ansiosamente os dias em que acontecem as atividades.

O “Bom de Bola, Bom na Escola” teve início no ano de 2010 e, atualmente, integra as ações da Diretoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos (DPCOM) da Polícia Militar, tendo como parceiros a Secretaria de Estado de Educação (SED) e a Fundação de Esporte e Lazer de MS (Fundesporte).

Atualmente oito municípios já contam com o “Bom de Bola, Bom na Escola”: Campo Grande, Iguatemi, Aquidauana, Fátima do Sul, Maracaju, Sonora, Jardim, Porto Murtinho. Os próximos a receberem o projeto são os municípios de Dourados, Três Lagoas, Aparecida do Tabuado, Nioaque, Corumbá e Nova Andradina.

Critérios de seleção

Para participar do “Bom de Bola, Bom na Escola”, o adolescente deve ter entre 10 e 17 anos.

Para participar do “Bom de Bola, Bom na Escola”, o adolescente deve ter entre 10 e 17 anos, estar matriculado e frequentando uma escola pública e ter interesse pelo esporte. O pai ou responsável precisa autorizar a participação do aluno, comprometendo-se em auxiliar o estudante no desempenho na escola.

“No início não fazemos a exigência e nem vinculamos a participação do adolescente a boas notas, mas no decorrer do projeto ele deve melhorar seu desempenho escolar, por isso, procuramos sempre que possível ministrar aulas de reforço e também realizar palestras de incentivo”, enfatiza o coordenador estadual de Esportes do projeto, professor Max William da Silva.  A expectativa, neste ano, é que aproximadamente 900 adolescentes sejam atendidos em todo Estado.

Regiane Ribeiro -  Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp)

Fotos: João Garrigó

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