Reinaldo cobrará continuidade de obras na BR 163 em reunião com ministro dos Transportes e ANTT

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  • 24/abril/2017 3:16 pm
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Campo Grande (MS) – Em entrevista durante a abertura da Semana do Trabalhador, nesta segunda-feira (24), na Fundação do Trabalho de MS (Funtrab), o governador Reinaldo Azambuja questionou o fato de a concessionária da rodovia BR-163, a CCR MSVia, continuar a cobrar pedágio mesmo com a paralisação das obras de duplicação da via.

“É inconcebível a cobrança quando não se tem a garantia do investimento na melhoria da rodovia para segurança e proteção aos usuários”, disse o governador, confirmando a audiência com o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, e com o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Luiz Bastos, nesta terça-feira, em Brasília, para tratar do pedido de revisão contratual da CCG.

Reinaldo cumpre agenda logo pela manhã, no Distrito Federal, ao participar de encontro do presidente da República, Michel Temer, com os governadores, para discutir a pauta da reforma previdenciária. Às 18h30, ele se reunirá com o ministro dos Transportes e o diretor-geral da ANTT, com a participação da bancada federal. A audiência foi marcada pelo senador Waldemir Moka, coordenador da bancada.

“Vamos conhecer o que a CCG pleiteia e buscar uma solução conjunta, alongando os prazos com a concessionária ou encontrando outra equação, mas que garanta a manutenção dos investimentos em obras de duplicação e os empregos na duplicação da 163”, pontuou Reinaldo.

“As intervenções já feitas melhoraram em muito o tráfego, com a 163 saindo daquele panorama de rodovia da morte. Contudo, os investimentos devem continuar e que a CCG cumpre o contrato”, acrescentou.

Cadeia aos corruptos

O governador também abordou, na entrevista, o movimento de paralisação das frentes trabalhistas no dia 28 de abril – “é um direito de todo cidadão, desde que pacífica, sem trazer prejuízos e transtornos à sociedade” -, contudo defendeu a aprovação das reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo federal e que tramitam no Congresso Nacional.

“O País precisa das reformas, elas não vão tirar direitos de ninguém. O que não podemos é manter alguns privilégios, principalmente no setor previdenciário”, disse, reafirmando, também, sua convicção de que o Brasil está sendo passado a limpo, com as operações de combate à corrupção e com o fortalecimento das instituições.

Quem praticou algum ato ilícito, corrompeu e roubou dinheiro público “tem que ir para a cadeia e devolver o dinheiro ao cidadão”, segundo Reinaldo. “O Brasil viverá um novo momento de responsabilidade dos gestores públicos e das empresas, as quais deverão buscar mais eficiência e não jeitinho para facilitar seus negócios com o governo”, apontou.

Sílvio Andrade - Subsecretaria de Comunicação (Subcom)

Foto: Chico Ribeiro

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