Som retrô, muito blues e o fenômeno Adriano Grineberg animam a segunda noite do Bonito Blues & Jazz

  • Geral
  • Thereza Christina Amendola da Motta Cance
  • 16/junho/2017 1:07 pm
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Campo Grande (MS) -  A noite desta sexta-feira (16) da 4ª edição do Bonito Blues & Jazz promete trazer grandes emoções aos amantes da melodia. Três atrações fenomenais sobem ao palco que vai vibrar ao som retrô rockabilly, surf music, rock n’ roll e os acordes que resgatam e cultivam as raízes do blues interpretados pelo fenômeno do piano blues e um dos maiores músicos do gênero da atualidade, Adriano Grineberg.

Tradicional na agenda cultural sul-mato-grossense desde 2013, o festival já começa a figurar no circuito dos grandes festivais de blues e jazz do Brasil e segue até a noite de sábado (17), com nove atrações, entre artistas nacionais e regionais. O evento conta com apoio cultural do Governo de MS, por meio da Secretaria de Cultura e Cidadania (SECC), Rádio e TV Educativa  (TVE) e Portal da Educativa.

Gessy & The Rhivo Trio agita festival de Bonito no feriadão/ Foto: reprodução/ facebook.

O som começa com os acordes da banda Gessy & The Rhivo Trio, formada por Marcelo Rezende (contrabaixo elétrico e acústico), Rodrigo Gasparetto (guitarra), Felipe Lira (bateria) e a cantora Gessica Fernanda. A banda teve início em 2016, quando os três rapazes – que trazem na bagagem grande experiência em outras bandas e atividades no cenário musical de MS - decidiram trabalhar juntos em uma proposta de som retrô envolvendo rockabilly, blues e surf music. Para completar a nova proposta, a cantora Gessica Fernanda e sua voz melodiosa foi convidada a assumir os vocais.

“O trio se chamava anteriormente Rhivo Trio, nome que surgiu em uma brincadeira entre amigos e como o bom humor é uma das principais características da banda, decidimos manter esse nome, acrescentando agora, o nome da Gessy. E assim surgiu a Gessy & The Rhivo Trio”, conta Marcelo Rezende.

Projeto MPBlues leva o melhor do blues entoado em português/ Foto: reprodução/facebook.

Logo em seguida o cronograma musical traz o Projeto MPBlues, incorporado por Luis Ávila (voz e guitarra), Renan Heimbach (voz e bateria), Jorge Costa (voz e baixo) e Willian Justi (guitarra). Juntos resgatam o bom e velho blues cantado em português, com homenagens ao ex-vocalista da banda de blues Bêbados Habilidosos, Renato Fernandes que morreu em 2015 mas segue lembrado como um ícone do estilo em Mato Grosso do Sul. A mescla de canções conhecidas com as músicas regionais autorais dá o toque diferencial do som negro do blues entoado pelo quarteto.

Para fechar a noite, um dos maiores músicos de blues do País, Adriano Grineberg, sobe ao palco e apresenta a mescla de referências como Ray Charles, BB King, Jerry Lee Lewis, Bob Marley e citações de grandes mestres da música brasileira como Pixinguinha, Luiz Gonzaga e Tim Maia. Pianista, compositor, arranjador e cantor, acompanhou grandes artistas do gênero como o cantor J.J. Jackson (EUA), John Pizzarelli (EUA), Andre Christovam , Corey Harris (EUA), Big Time Sarah (EUA), Deitra Farr (EUA), Jimmy Burns (EUA) e a banda Blue Jeans, com a qual gravou um DVD com Magic Slim (EUA), um dos ícones do Blues de Chicago.

O fenômeno Adriano Grineberg encerra o dia com chave de ouro/ Foto: Aurélio Vinícius.

Em 2004, Adriano Grineberg abriu três vezes os shows de B.B. King em São Paulo. Posteriormente acompanhou a filha do Rei, Shirley King, em shows pelo Brasil. Ainda teve passagens pela banda Ira! e ao lado de artistas como Gilberto Gil, Arnaldo Antunes, Elba Ramalho, Wanderléa, Ana Cañas e Filipe Catto, conquistando a marca de 150 aparições em fichas técnicas de discos antes dos 40 anos de idade. Artista de muitas frentes, produziu com o guitarrista Edu Gomes 10 discos de New Age, com destaque para o Música para os Florais de Bach , obra reconhecida com o selo do Edward Bach Institute na Inglaterra.

Atualmente, além de composições próprias, Adriano Grineberg reverencia em suas apresentações as raízes da África e da música indiana. Os Mantras e Bhajans tradicionais da Índia recebem arranjos inusitados que remetem às linguagens da música brasileira pelo talento e estilo único do artista.

O festival é realizado no Centro de Múltiplo Uso (CMU), na Rua 24 de Fevereiro, s/n, próximo ao BNH, a partir das 20h. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria local por R$ 30 por noite. Bonitenses pagam ½ entrada.

Diana Gaúna – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)

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