Campão Cultural: festival fortalece artistas locais e leva atrações aos bairros de Campo Grande neste ano

  • Cultura
  • nrodrigues
  • 11/março/2025 1:42 pm
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

O Campão Cultural – III Festival de Arte, Diversidade e Cidadania acontece na Capital sul-mato-grossense entre os dias 27 e 30 de março e entre 4 e 6 de abril, contando com intensa programação em diversos locais e atrações artísticas espalhadas pela cidade. A programação do evento foi divulgada nesta terça-feira (11), em entrevista coletiva.

Realizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Setesc (Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura) e FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), o festival tem ainda apoio da Prefeitura de Campo Grande, e das universidades Estadual e Federal de Mato Grosso do Sul (respectivamente, UEMS e UFMS).

Espaço para todos, onde a arte, a expressão, a coragem e o espírito coletivo ganham forma e sentido, o Campão Cultural é a celebração da criatividade que nasce, cresce, se reproduz nas ruas, e não morre. Ela se transforma em resistência, em inclusão e em liberdade.

O diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Eduardo Mendes, explicou que a ideia agora foi fazer um festival mais de rua, mais urbano. "A nossa ideia foi que nós invadíssemos alguns espaços públicos e utilizássemos isso de forma mais presente nas comunidades, que nós fôssemos nos bairros, que a gente pudesse fortalecer a cultura de rua e as atividades culturais nesses lugares".

A programação começa dia 27 deste mês, uma quinta-feira, com mural de graffiti do paulistano Dicesarlove em um prédio da região central de Campo Grande, além da exposição Urban Skechers no MIS (Museu da Imagem e do Som), da exposição coletiva Elos na galeria Wega Nery do Centro Cultural José Octávio Guizzo, e da intervenção de grafite na Vila Almeida, com Diego Zori.

No período da tarde ainda haverá o Pantanal Film Festival no MIS e o Vivências Artísticas, com artistas visuais, no Circuito Universidade UEMS.

Entre as atrações nacionais estão: Banda Black Rio convida Thulla Melo; Isabel Fillardis convida Sandra de Sá; Dani Black; Mental Bastrato; Os Garotin; e Marina Peralta convida Bia Ferreira.

Toda a programação vai trazer espetáculos de circo, de dança de teatro, shows musicais, tenda de comercialização de artes visuais, Circuito Comunidades em bairros da Capital, performances de hip hop, Catedral Erudita, Batalha Ballroom Kiki Ball, batalha de Breaking, oficinas, Circuito Universidades, Vivências Artísticas com artistas visuais, campeonato de skate, exibição de filmes, concurso de Cosplay, de Just Dance, de K-Pop, Campeonato de Video Game e Quadrinhos, blocos de carnaval e desfile de marcas autorais de MS.

Para o secretário de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, houve uma mudança de formato significativa em relação ao Campão, uma questão conceitual.

"Nós estamos utilizando praticamente todo o recurso para valorizar os artistas de Mato Grosso do Sul. Diferente de edições anteriores, que foram um sucesso, mas hoje nós temos duas atrações nacionais e os demais são de Mato Grosso do Sul, atendendo a uma reivindicação da classe, do Conselho, discutido amplamente na Fundação de Cultura, a gente precisa criar oportunidades de circulação para os nossos artistas".  

Completando a programação, também será realizada a Feira da Música do Campão, no Centro Cultural José Octávio Guizzo com painéis, palestras e shows.

Entre os participantes estão Oscar Mosqueira, Felipe Gonzalez, Hernan Halak, Eder Rubens da Silva, Fabi Fernandes, Willy Suchar, Afonso Rodrigues, Aly Ladislau, Armanda Souza, Sara Loiola, Lillian Soares, Marina Amano, Dani Pepper, Larissa Conforto, Molho Negro, Julia Aissa, Larissa Sossai, Alessandro Veludo, Thays Nogueira, Demetrius Hernandes, Dagata, Maringá Borgert, Ivan Torres, Bruna Campos, David Dines, Nicole Patrício, Ed Guerreiro, Dani Ribas, Michelly Mury, Dovalle, SoulRa, Octavio Cardozzo, Dinho Souza, entre outros.

Diretor-adjunto da Fundação de Cultura e diretor-geral do Campão Cultura, Carlos Heitor disse que esse novo formato que a Fundação junto com a Setesc pensou do Campão Cultural exige montar uma logística um tanto quanto complexa, mas que também é um desafio novo para a equipe.

"Nós teremos quatro parques, o Jacques da Luz, nas Moreninhas, o Ayrton Sena, no Aero Rancho, o Tarsila do Amaral no Centro de Múltiplas Atividades, e na Vila Almeida também no Centro de Múltiplas Atividades. Nós teremos o palco na Orla Morena com as batalhas, a Concha Acústica Helena Meirelles, a Praça do Rádio, o Centro Cultural José Octavio Guizzo, o Museu da Imagem e do Som e na rua 14 de Julho nós usaremos nos dias 4, 5 e 6 de abril".

Já o secretário-executivo de Cultura da prefeitura de Campo Grande, Valdir Gomes, afirmou que a cultura da Capital, junto com o Estado, está tendo um novo gás e respirando bastante.

"Eu tenho certeza que o Campão Cultural não vai ser um desafio difícil não, a gente vai estar empenhado porque quando a gente faz querendo fazer, não tem porque não dar certo. É uma responsabilidade, é um trabalho grande, é um trabalho bonito que tem que ser feito, eu acho que a cultura de Campo Grande, juntamente agora com o estado, está respirando bastante e nós estamos lutando por isso".

A programação completa está no site MS cultural no endereço: https://mscultural.ms.gov.br/festival/campao-cultural/

Karina Lima, Comunicação Setesc
Foto de capa: Arquivo/Setesc/Vaca Azul
Internas: Ricardo Gomes/Setesc

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