Vale Universidade é para quem precisa, diz governadora sobre bolsas universitárias

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  • 28/janeiro/2016 11:46 am
  • Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Campo Grande (MS) – O Programa Vale Universidade, do Governo de Mato Grosso do Sul, vai abrir 500 novas vagas na edição de verão em 2016. O anúncio foi feito pela governadora Rose Modesto, em exercício, nesta quinta-feira (28), em Campo Grande. O programa auxilia estudantes de baixa renda a conquistar o ensino superior por meio de bolsas de estudo. Nas universidades particulares, o governo custeia 90% das mensalidades. Nas públicas, o valor é calculado de acordo com o curso e repassado direto na conta do estudante.

“O Governo não abre mão de que esse programa seja utilizado por pessoas que precisam e que estejam dentro do perfil”, disse a governadora Rose. Conforme anunciado por ela, alunos interessados em conseguir o benefício social e uma das vagas devem se inscrever no site da Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Assistência Social (Sedhast) entre 1º de fevereiro e 1º de março. Depois de pré-selecionado pelo sistema, o candidato recebe visitas de assistentes sociais e psicólogos para confirmar a situação social e ganhar uma bolsa.

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Com investimento de quase 6,5 milhões só em 2015, o Vale Universidade atende cerca de dois mil alunos em Mato Grosso do Sul. “É bem acessível. Por causa desse programa eu estudo e pago R$ 95 na mensalidade”, disse a acadêmica Lissa Mayara Andrade, 20 anos, que cursa Psicologia na Unigran. “Com o Vale Universidade quero me formar em Matemática e realizar meu sonho: trabalhar no Exército”, falou Lauryane Ferreira de Oliveira, 18, que também frequenta aulas na Unigran.

Aluna de Nutrição, na UCDB, Letícia Thales de Oliveira Nery, 20, explicou que o programa de bolsas do Estado funciona como alternativa ao programa federal, que financia o Ensino Superior. “Se eu fizesse o financiamento ficaria até 15 anos depois de formada pagando o curso. Com o Vale Universidade eu só pago minha mensalidade reduzida até me formar”, exemplificou. Já Joyce Gomes Ortega, 18, que estuda Direito na UCDB, lembrou da facilidade da inscrição no programa: “muito prático e que funciona de verdade, se não fosse ele não teria condições de pagar”, disse ela que saiu do distrito de Palmeiras, em Dois Irmãos do Buriti, para estudar na Capital.

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Da esquerda para direita: Joyce, Letícia, Lauryane e Lissa, contempladas pelo Vale Universidade

No Vale Universidade, o Estado paga até 70% do valor da mensalidade na instituição conveniada (tendo como limite máximo mensal o valor de um salário mínimo), e a universidade oferece dedução de mais 20%, totalizando 90% de incentivo. O aluno contribui com apenas 10% do valor do curso. Se o acadêmico for de universidade pública, ele ganha uma bolsa em dinheiro – o valor é calculado como se o governo tivesse que pagar uma universidade particular pelo curso.

“É bom para o acadêmico, mas é melhor ainda para Mato Grosso do Sul, que está investindo em profissionais que daqui a pouco estarão em varias áreas do mercado de trabalho do Estado. Nesse momento de crise, o Governo do Estado, falando em investimento na educação, demonstra nossa motivação de querer acertar muito”, completou a governadora em exercício.

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Pré-requisitos

Pode participar do Vale Universidade o acadêmico que comprove renda individual igual ou inferior a R$ 1.448 mil e renda familiar mensal de até R$ 2.896 mil, além de estar matriculado em curso presencial de bacharelado ou licenciatura autorizado pelo Ministério da Educação (MEC), mantido por instituição de ensino superior pública ou privada, sediada em Mato Grosso do Sul e conveniada ao Programa (confira lista no site: www.sedhast.ms.gov.br).

O estudante não pode possuir diploma em outro curso superior; deve morar no Estado há mais de dois anos; não ser beneficiado por qualquer outro tipo de auxílio financeiro com a mesma finalidade do Vale Universidade; não ter registro de reprovação de qualquer disciplina na data de inscrição e convocação e não possuir, simultaneamente, outro membro da família beneficiado neste Programa.

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Estágio

Os estudantes classificados realizam estágio com carga horária de até 20 horas semanais, compatíveis com o horário escolar, nas instituições indicadas pela Secretaria. A duração do estágio será de seis meses, com a possibilidade de renovação do contrato, desde que não ultrapasse o término do curso.

No site da Sedhast, os candidatos podem acompanhar todas as publicações sobre o processo de inscrição e seleção.

Bruno Chaves, da Subsecretaria de Comunicação do Governo do Estado | Fotos: Leca.

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